Dialogar ou Castigar?

Mariana Wechsler
parentalidade

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Escolher frustrar a criança não irá ensiná-la sobre a frustração.

Deixa-la sozinha pensando, também não fará com que ela reveja seu comportamento.

Negar o “chororô” e lamentações não fará da criança mais forte.

O sermão jamais levará ao aprendizado concreto.

Quanto mais eu frustro a criança, mais desconcertada ela fica da sua própria sensibilidade, da sua existência e do seu próprio sentir, que é uma parte importantíssima dela.

É possível que essa criança se torne um adulto que irá se submeter a toda a toda violência do mundo, que irá se sentir abalada com as circunstâncias da vida, que poderá somatizar e descontar toda a frustração em comida, em bebidas, em compras, em sexo, em drogas, antidepressivo e tudo que a gente normaliza na sociedade.

O choro, as frustrações, as crises de raiva, tudo isso são saudáveis e são necessárias. E a gente precisa sim ser atravessados por elas.
Nossas emoções existem para nos colocar em movimento.

Quanto mais eu engulo, mais eu silencio as emoções, mais eu adoeço.

Não é sobre uma maternidade certa ou errada, não é sobre uma educação com o objetivo de criar um adulto perfeito e sem sofrimento.

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Mariana Wechsler
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Escrevo sobre Parentalidade e sobre a vida, com pitadas de ensinamentos budistas e minhas experiências. https://correnteza.substack.com/subscribe