Paciência: uma virtude ou um autoflagelo

Eis a grande indagação da humanidade!

Mariana Wechsler
parentalidade
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2 min readMar 7, 2022

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Que bom seria se a nossa paciência fosse proporcional ao amor que sentimos pela criança.

Uma certa manhã Mariana Wechsler com sua filha Anne

Perder a paciência é algo natural. Tem dias que não estamos 100%, as coisas não saem como o planejado e acabamos nos estressando e perdendo a tão valiosa paciência.

Por mais que perder a paciência seja algo natural, isso não deve se tornar rotineiro. Afinal, esse comportamento faz mal para os pais e para os filhos.

Mudar a maneira de agir não é fácil e admitir que é necessário é o primeiro passo para mudança.

A paciência precisa ser exercitada para que se torne mais frequente na sua rotina, para isso, você precisa identificar qual é o motivo da sua impaciência e tentar compreendê-la.

Como você tem lidado com a paciência com as crianças? Tem conseguido?

Tem alguns dias que quando terminam você está se achando insuportável, num nível que todos ao seu redor também concordam que está difícil de conviver com você. Isso se chama exaustão.

Não há um ser humano nesse planeta que aguente o tranco de organizar a casa, fazer o almoço, janta, cuidar dos filhos, passar pano, tirar pó dos móveis, colocar roupa na máquina, arrumar armário, fazer supermercado, trabalhar, brincar, cantar, sem que a saúde mental, física, emocional sejam comprometidas.

Geralmente chegamos ao final do dia com sensação de débito, de que deveríamos ter tido mais paciência, mais humor, mais atenção, mais criatividade, mais tempo.

Especialmente com nós mesmas.

O cabelo sempre preso, se você é daquelas que faz ginástica, passa o dia todo de legging (EU👆🏻).

É mais que claro que as mães se deixam por último e o auto cuidado quase que não existe.

Não tem milagre, nos tornamos insuportáveis.

Chorosas, estressadas, sem paciência, sobrecarregadas, adoecidas.

Mal sabemos que nos cobramos o sobre-humano. Que na verdade, não é que não damos conta. É que não tem como dar conta. E a gente segue tentando o impossível.

Até que um dia, exausta, se percebe sozinha, infeliz e incompleta, porque se perdeu pelo caminho e esqueceu que se amar faz parte dessa relação também.

Cuide, e cuide-se.

Não espere do outro aquilo que só você pode se dar!

Seja a mulher que cuida de quem ama, mas que também se cuida porque se ama!

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Mariana Wechsler
parentalidade

Escrevo sobre Parentalidade e sobre a vida, com pitadas de ensinamentos budistas e minhas experiências. https://correnteza.substack.com/subscribe