15 dias e 5 cidades na Europa

Como foi planejar e viver uma das viagens mais fantásticas da minha vida

Regiane Folter
Revista Passaporte

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Fotografias de Rodrigo Folter.

Há alguns anos, a ideia de uma viagem à Europa surgiu nos planos da minha família. Começou como uma brincadeira: olhávamos um mapa e escolhíamos destinos ao azar, rindo de nós mesmos. Pouco a pouco, porém, o que era piada foi ganhando gostinho de sonho, e terminou transformando-se em meta. Europa? Por quê não? Com esforço e planejamento, tudo é possível.

Nossa “Operação Europa” começou quase um ano antes da viagem em si. Por meses falamos e definimos os detalhes da nossa ida ao Velho Continente, até chegar ao incrível dia do embarque. É engraçado pensar que levamos quase 12 meses para planejar tão somente 15 dias de viagem. Mas foram 15 dias com sabor a anos. A preparação, viver a viagem e depois escrever sobre ela foram pedacinhos de uma alegria infinita que compartilhei com as pessoas que mais amo no mundo. Por isso, recomendo a experiência! E mais que isso: conto aqui como foi nosso passo a passo para ajudar outras pessoas a realizarem uma viagem tão mágica como a nossa.

Planejando a viagem e organizando os detalhes

Decidimos começar a preparação da viagem com bastante tempo, para ir comprando as coisas devagarzinho e sem complicar o bolso de ninguém. Discutimos muito nosso roteiro, cada um de nós quatro (mamãe, irmão, namô e eu) opinou sobre lugares que deveríamos visitar e juntos fomos montando trajetos para ver as possibilidades e como ir de um lado a outro. Por fim, chegamos a um roteiro de 5 cidades para visitar em 15 dias, um plano intenso e divertidíssimo! Saber que em alguns meses estaríamos nesses lugares sonhados foi nossa principal motivação.

Fazendo desenhos no mapa e calculando custos com o santo Google Flights, fechamos a seguinte rota: Madri, Paris, Berlim, Roma e Barcelona. Além da nossa vontade de conhecer a Espanha, definimos nossa entrada ao continente europeu por aí porque era a opção mais em conta. E logo estávamos dando o primeiro grande passo que tornou o sonho muito mais palpável: compramos as passagens até Madri em junho de 2018, nove meses antes da data de embarque, que seria no dia 15 de março.

Aproveitando que tínhamos meses de sobra, ao mesmo tempo que definíamos nosso trajeto também revisamos os documentos e alguns de nós tiveram que renovar o passaporte. Também pesquisamos detalhes sobre os países aonde queríamos ir, para saber certinho se podíamos entrar com o visto de turista ou se fazia falta algo mais (spoiler: para os países por onde passamos não era necessário outro tipo de visto para brasileiros, mas é importante se informar se tiver outros destinos em mente).

A partir daí, nosso próximo foco foi garantir os vôos internos, entre os distintos países. Escolhemos viajar dentro da Europa em avião porque tínhamos poucos dias para ir de um lado a outro e não poderíamos passar muitas horas viajando entre destinos. Foi assim que definimos os vôos, que não duravam mais de duas horas e meia entre cada país e eram bastante baratos. As empresas com as que voamos foram EasyJet, Ryanair e AirEuropa — todas bastante bacanas, pontuais e confortáveis mesmo sendo vôos econômicos. A única coisa complicada era o tema bagagem, já que nesses vôos não é possível levar muita mala. No nosso caso, vendo o lado positivo, foi até melhor assim; levamos o indispensável em duas malas e quatro mochilas, o que foi mais do que suficiente e nem precisamos carregar tanto peso entre cada lugar que visitamos.

Importante destacar que existem meios de transporte mais baratos e provavelmente menos burocráticos, como os trens e ônibus. Vale a pena consultar páginas como Omio e conhecer todos os caminhos.

Alguns meses depois, em novembro, foi a vez de pesquisar alojamento. Usamos principalmente o Hostel World e Airbnb nesse processo, e nossa ideia era alugar quartos privados para quatro ou apartamentos pequenos que comportassem todos nós. Para quem estiver disposto a compartilhar quarto com mais pessoas, com certeza dá para encontrar opções de alojamento mais baratas. No nosso caso, decidimos gastar um pouquinho mais e estar mais confortáveis.

Depois de analisar e comprar preços, terminamos ficando em hostels em Madri e Berlim, e alugamos apartamentos com o Airbnb nas outras cidades. Todos os locais que escolhemos estavam bem localizados, com acesso fácil às principais atrações de cada destino, e priorizamos aqueles com resenhas positivas. As estrelinhas contam muito, pode acreditar!

Os últimos toques desse planejamento ficaram pro começo desse ano: comprar com antecedência entradas para os pontos turísticos mais famosos que queríamos visitar, adquirir o seguro-viagem, preparar a mala e tchau tchau! A melhor parte da história vem agora 🙂

Madri, Espanha

Mal pousamos em Madri e eu já me senti mais relaxada, em modo férias de verdade. Depois de tantos meses planejando, organizando e sonhando com essa aventura, pisar em solo europeu culminou com aquela sensação de dever cumprido: pronto, chegamos! Estávamos lá, e agora era hora de curtir. Conhecer qualquer lugar com os olhos de turista é uma coisa privilegiada: tudo parece mais bonito, as cores mais vivas, as pessoas mais gentis. Em Madri foi assim que encaramos tudo ao nosso redor! É uma cidade linda, charmosa e alegre que nos encantou em todos os seus aspectos.

Me apaixonei pelo sotaque espanhol, pela amabilidade da sua gente, por tantas ruelas de pedra por onde caminhamos, tão pequeninas que os pedestres e carros se mesclam em uma bagunça organizada. Adorei Madri e seus edifícios coloridos que brincam com estilos modernos e antigos, assim como as praças arborizadas onde sempre encontrávamos artistas de rua fazendo um pouco de música. Lindo, ensolarado e boêmio destino!

Sobre Madri:

Onde ficamos: Las Musas Hostel — excelente serviço, os empregados são um amor e desse local é possível chegar caminhando facilmente à Puerta del Sol e outros pontos turísticos.

O que vimos:

Dia 1

Plaza Mayor

El Oso y el Madroño

Puerta del Sol, marco zero da cidade

Templo de Debod (excelente para ver o pôr do sol)

Jardins de Sabatini

Palácio Real

Plaza de Oriente

Mercado de San Miguel (recomendadíssimo para se empanturrar com mil tipos de tapas!)

Dia 2

Plaza Cibeles

Puerta de Alcalá

Parque do Retiro e Estanque

Palácio de Cristal

Museo do Prado (dica: em alguns dias na semana é possível entrar grátis nas duas últimas horas de funcionamento do museu)

Dia 3

Estádio Wanda Metropolitano, do Atlético de Madrid

Uma surpresa: caminhando pela cidade encontramos um edifício que foi construído onde viveu Miguel de Cervantes. Na rua em frente havia um trecho de Dom Quixote registrado no asfalto como homenagem a esse grande escritor.

Principais meios de transporte: nosso hostel era próximo de quase tudo que queríamos ver e fizemos a maior parte dos passeios (dias 1 e 2) a pé. Somente no terceiro dia usamos o metrô para ir até o estádio, super fácil também.

O que provamos: a culinária espanhola foi a que eu mais gostei, com seus sabores diversos e acentuados, do doce ao salgado. Destaco o famoso churros com chocolate quente da Chocolatería San Gines, os vários tipos de paella, o huevo roto (cuja base é batatas fritas e ovo frito, não tem como não ser uma delícia!), as tapas de todas as cores e sabores, a sangría e o tinto de verano, duas bebidas frescas à base de vinho que combinam com o charme espanhol totalmente.

Paris, França

Nosso segundo destino foi Paris, uma das cidades mais icônicas do mundo, e só agora consigo entender o porquê. É impossível não se contagiar pelo ar de glamour dessa cidade, pela elegância que está nas pessoas, nas lojas, nos cafés e restaurantes com suas cadeiras viradas para a rua, à maneira parisiense. Há um amor coletivo pela beleza em Paris que provavelmente surgiu há muitos anos atrás, desde os tempos de reis como Luis XV, que investiram na construção e criação de edifícios e obras de arte belíssimas por toda a cidade.

Eu senti esse ode ao belo todos os dias durante nossa estadia em Paris, simplesmente caminhando pelas ruas charmosas de Montmartre, passeando pelas margens do Sena, vendo o trabalho de pintores e caricaturistas de Place du Tertre, admirando as lojas e grifes famosas da Champs Élysées e, principalmente, deixando-me apaixonar pelas histórias de amor, drama e luta que estão por detrás de cada monumento.

Sobre Paris:

Onde ficamos: em um apartamento do Airbnb próximo a Moulin Rouge. Um lindo lugar, pequeno e confortável para 4 pessoas. É um lugar bem localizado, e o proprietário muito amável, sempre disposto a ajudar e preocupado pelo nosso bem-estar.

O que vimos:

Dia 1

Em Versalhes:

Mercado de Versalhes

Notre-Dame de Versalhes

Palácio de Versalhes

Horta do Rei Sol

Catedral São Luís de Versalhes

Em Paris:

Basílica Sacré-Cœur

Place du Tertre (praça onde artistas de vários estilos diferentes mostram suas obras)

Moulin Rouge

Dia 2

Museu do Louvre

Arco do Triunfo

Champs-Élysées

Torre Eiffel

Vista da Torre Eiffel desde Trocadero, excelente para fotos 🙂

Dia 3

Catedral de Notre-Dame

Livraria Shakespeare & Co

Pantheón

Uma surpresa: tudo na livraria Shakespere & Co! Além de poder tomar um café, comprar livros ou somente sentar-se para ler, nessa livraria você também pode ler e deixar recadinhos em uma parede, comprar um livro-surpresa (uma caixa com um livro dentro, você só descobre o conteúdo depois de comprar) e outras coisinhas adoráveis para amantes da leitura.

Principais meios de transporte: o apartamento fica relativamente próximo de Montmartre, então conseguimos fazer várias coisas nessa região à pé. Para ir a locais mais distantes contamos com o trem ou metrô, bastante fáceis de usar.

O que provamos: macarons até não poder mais 😄 Parecem alfajores que além de deliciosos são uma gracinha! Também experimentamos vários tipos de pães e croissants, queijos de nomes impronunciáveis e vinhos variados — tudo muito gostoso. Em Paris comemos a comida mais gourmet da viagem (e também a mais cara, então estejam atentos haha).

Berlim, Alemanha

Minha mãe ficou fascinada com Berlim, mesmo sem conseguir explicar bem o porquê. Segundo ela, há uma sensação de liberdade muito grande nessa cidade, e eu acho que isso define bem Berlim. Por lá encontramos todo o tipo de pessoas, com os mais variados estilos e idades, e ninguém parecia se importar com a opinião dos demais. Somente queriam ser eles mesmos, cada um na sua.

Ficamos em um local mais afastado do centro e nesse sentido foi mais difícil encontrar pessoas que falassem inglês ou informação nesse idioma. Mas também foi uma oportunidade de ver Berlim mais como nativo e menos como turista. Aproveitamos esses dias na Alemanha para tomar a cerveja mais barata que já vimos, caminhar por suas ruas históricas, relembrar aquelas aulas de história que aprendemos há tantos anos e refletir sobre o antes e o agora, e como o mundo mudou, mas nem tanto assim. Berlim é uma cidade vibrante, cosmopolita e BEM fria — pelo menos a mais gelada dos lugares por onde passamos. Preparem os cachecóis e outras roupas quentinhas!

Sobre Berlim:

Onde ficamos: Schlafmeile Hostel, onde vivemos uma experiência mais hard core em comparação com os outros alojamentos da viagem. Os quartos dão todos para rua (num estilo motel norte-americano, mas alemão :D), wifi somente em zonas comuns, e banheiros compartilhados. O melhor do hostel era a atenção das mulheres que trabalham aí — uma até falava português. Mas não recomendamos muito se suas prioridades forem conforto e localização — pode ser melhor ir a um lugar com mais privacidade e mais próximo ao centro.

O que fizemos?

Dia 1

East Side Gallery, onde está parte do muro de Berlim repleto de grafites e pinturas de diversos artistas do mundo

Computerspielemuseum (museu sobre games e tecnologia)

Fernsehturm, uma torre de televisão no centro da cidade

Catedral de Berlim

Lustgarten

Portão de Brandemburgo

Coluna da Vitória

Memorial do Holocausto

Checkpoint Charlie (antigamente era um posto de controle na fronteira entre as duas Alemanhas)

Dia 2

Campo de Concentração Sachsenhausen

Dia 3

Museu de Espionagem

Uma surpresa: Berlim é a capital mundial da espionagem, como descobrimos no terceiro dia de passeio. A visita ao Museu da Espionagem é muito interativa, com várias atividades super divertidas e histórias reais sobre espiões que renderam essa fama a Berlim desde o tempo da Segunda Guerra Mundial.

Principais meios de transporte: por causa do nosso alojamento não tivemos outra opção além de usar o metrô para locomoção. Para ir mais longe, como ao campo de concentração, tivemos que tomar um trem. A falta de sinalização e informação em inglês foi um desafio interessante, então recomendamos organizar bem esses passeios para ter toda informação necessária previamente.

O que provamos: MUITA cerveja! E todas, até mesmo as baratíssimas, eram deliciosas. Também experimentamos vários pratos com carne de porco, batatas e repolho (o famoso chucrute :D), mas não foi tão fácil encontrar locais de comida típica nas zonas por onde estivemos. Faltou conhecer mais da culinária alemã.

Roma, Itália

Minha sensação de Roma é a de que vivemos os dois dias que passamos nessa cidade dentro de um livro tipo Romeu e Julieta. A parte mais turística de Roma está localizada numa região pitoresca que conserva muito do seu passado de capital de um dos Impérios mais impressionantes da história. Ao caminhar por suas ruas milenares, o tempo todo encontrávamos lugares belíssimos para admirar. Há igrejas, monumentos e lindas piazzas em toda parte, locais que te convidam a sentar-se e apreciar a vista.

Para mim Roma foi o lugar mais adorável da viagem, onde me senti quase como em casa. As pessoas eram amáveis, o nosso entorno precioso, e o calorzinho parecido ao nosso foi muito bem-vindo depois do frio alemão. Também foi onde passamos menos tempo, então a vontade de conhecer mais da Itália e de suas cidades encantadoras já está batendo forte!

Onde ficamos: La Casa di Via Giulia di Fiore e Franci (Airbnb), um lugar gracinha cuja dona era uma italiana simpática e muito hospitaleira. Além de estar super bem localizado e contar com tudo que precisávamos para uma estadia perfeita, no apartamento tínhamos vários guias, mapas e recomendações de passeios. Completíssimo!

O que fizemos:

Dia 1

Campo di Fiori

Pantheon

Fontana di Trevi

Monumento a Víctor Manuel II (Altar da Pátria)

Piazza Venezia

Coliseu

Forum Romano

Monte Palatino

Piazza Navona, com suas quatro fontes impressionantes

Basílica de Santa Maria

Trastevere (para jantar, beber e dançar)

Dia 2

Piazza di Spagna

Villa Medici

Villa Borghese

Piazza del Popolo

Vaticano e Capela Sistina

Uma surpresa: a profusão de cores e luzes de Trastevere fez da nossa segunda noite em Roma algo especial! Jantamos em um restaurante delicioso, experimentamos pratos e bebidas diversos, e passeamos sorridentes pelas ruelas desse bairro famoso pela vida noturna da capital italiana. Foi mágico!

Principais meios de transporte: Roma foi o único destino da viagem no qual fizemos tudo a pé, menos ir do aeroporto até o apartamento, e vice-versa. Ficamos num lugar privilegiado, e com bons tênis e disposição é possível percorrer caminhando toda a zona turística. Além de mais barata, também é a opção mais recomendável para não perder nenhum detalhe da cidade e parar sempre que tiver vontade de conhecer algo.

O que provamos: muito vinho e a famosa cerveja de litro italiana, além de vários tipos de massas, pizzas e gelattos que com certeza estão no nosso top 5. Nas piazzas em geral e especialmente em Trastevere há restaurantes diversos para escolher, com garçons alegres e decoração brilhante que tornam qualquer refeição uma festa.

Barcelona, Espanha

A quarta e última cidade do nosso trajeto foi o lugar que nos acolheu depois de tantas andanças. Em Barcelona estivemos quase quatro dias completos, então aproveitamos para fazer as coisas com mais calma e descansar pernas e pés já bastante cansados. Com sua costa e vista privilegiada do mar Mediterrâneo, Barcelona é uma cidade jovem e colorida que respira arte. A história dessa cidade se mescla com a vida e obra de vários artistas, como Picasso, Gaudí e Miró.

Em Barcelona voltamos a ter contato com a cultura espanhola, mas com o toque especial da Catalunha. Diferentemente dos destinos anteriores, lugares milenares, o encanto de Barcelona era menos histórico e mais moderno. Inclusive, mais próximo da nossa realidade como latino-americanos, acho eu. Passeamos por suas ruas arborizadas e amplas, admiramos sua arquitectura disruptiva, disfrutamos do calor e da maresia, e fechamos a viagem com chave de ouro.

Sobre Barcelona:

Onde ficamos: outro apartamento do Airbnb, que ficava ao lado de várias opções de meio de transporte, um shopping center e o calçadão da praia. Excelente estadia!

O que fizemos:

Dia 1

Praia e caminhadinha pela orla :)

Dia 2

La Pedrera

Casa Batlló

Las Ramblas

Plaza Real

Bairro Gótico

Dia 3

Castelo de Montjuic (passear no teleférico é demais!)

Sagrada Família

Dia 4

Parque Guell

Uma surpresa: sabíamos que a Sagrada Família era um must, mas estar aí e conhecer o seu interior de igreja-floresta é uma experiência maravilhosa. Seu idealizador, Gaudí, é realmente um gênio que conseguiu transmitir um mundo de paz e luz com muita simplicidade. Todos os detalhes dessa catedral contam uma história, desde as esculturas cheias de significados do lado de fora, até os vitrais multi-coloridos e colunas que imitam árvores de pedra do lado de dentro.

Principais meios de transporte: andamos de metrô e ônibus para chegar aos diferentes bairros da cidade, mas dentro de cada um conseguimos várias coisas a pé. Mas atenção que Barcelona tem várias subidas, então recomendamos respirar fundo, caminhar devagarzinho e preparar as garrafinhas de água 😄

O que provamos: voltamos a experimentar os pratos espanhóis que tínhamos conhecido em Madrid, além de experimentar culinárias internacionais já que Barcelona conta com várias opções de restaurantes. Destaco os churros de vários sabores, o chocolate quente mais espesso que já provei, e todos os aperitivos com o delicioso presunto ibérico.

Em cada uma dessas cidades ficamos devendo conhecer muitas outras coisas, já que poderíamos ter ficado 15 dias em cada uma e ainda assim não teríamos visto tudo o que elas tem para oferecer! Mas mesmo com essa intensidade de 2, 3 dias em cada lugar, sinto que tivemos um panorama geral de cada uma e das diferentes caras que um continente tão diverso como a Europa tem. Agora, com esse gostinho de quero mais e a sensação de sonho de ter estado em lugares que sempre sonhamos ver de perto, podemos planejar próximas viagens para conhecer à fundo cada um desses países incríveis.

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Regiane Folter
Revista Passaporte

Escrevi "AmoreZ", "Mulheres que não eram somente vítimas", e outras histórias aqui 💜 Compre meus livros: https://www.regianefolter.com/livros