Angela Mansim
Revista Passaporte
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2 min readAug 3, 2018

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Quando nos abrimos para uma revolução pessoal, é de praxe que o “novo” seja extremamente assustador. O “novo” pode ter um corpo bonito, mas a cara é feia que dói.

Mudar o rumo do veleiro, formatar a máquina, converter-se, recarregar a página, dar o plot twist no roteiro. As revoluções são a sanidade do homem.

Neste momento de motim internalizado, o espaço-tempo parece estar nas mãos do caos. A incerteza do desconhecido domina.

Eis que a bendita pergunta dá as caras. Claro, na hora H do golpe de Estado.

Para a pergunta, duas respostas possíveis. Não há certo ou errado. Mas há sim melhores consequências mediante a eleição…

Você quer viver a escassez ou a abundância?

Entre os terremotos e tsunamis da mente, no momento mais anárquico da experiência humana pessoal, temos que responder a pergunta com uma simples e decisiva resposta:

Você quer viver a escassez ou a abundância?

A abundância e a escassez subsistem. Não é algo visível, futurista, romântico, nem tão pouco mágico, apesar de parecer fantasia para os filhotes de Schopenhauer.

Elas são a lei da natureza e sempre existiram em todos os tempos da humanidade. Entretanto, nunca coexistiram sob o mesmo governo. Ainda mais em tempos de mentes escassas, como os que vivemos.

No momento da revolução, escolher a escassez é óbvio. “Os recursos necessários são finitos, é preciso garantir ao menos a sobrevivência, é preciso ter para dar.” São infinitas as desculpas pelas quais a segurança opera.

No momento da revolução, escolher a abundância é como investir em algo invisível. Por si só, sim, é uma visão otimista. Mas não é só poesia, nem só fé.

Adivinha só, a recompensa da abundância é a própria abundância.

“Os recursos são finitos mas compartilháveis. É preciso dar o tenho de sobra para ter o que não tenho disponível. É preciso convidar a abundância para entrar em casa.”

Na hora mais caótica de tua revolução pessoal, quando parecer trágico o futuro, incerto o recurso e escassa a visão, lembre-se de revolucionar a mente.

Lute com a mente para enxergar abundante o futuro, abundante o recurso e abundante a visão. Só assim vamos derrubar este império.

Você quer viver a escassez ou a abundância?

Recomendação de leitura: Abundância. Peter Diamandis and Steven Kotler.

Balangans, Bali, Indonésia.

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Angela Mansim
Revista Passaporte

Designer de textículos. Livre & maluca, amém. Instgrm: @angelamansim.