Felicidade é palavra que se ressignificou deliciosamente para mim. Já não me é mais por sinônimo de alegria, como assim imaginava enquanto menina.
Felicidade se tornou sinônimo de presença. Ser feliz não tem a ver com ter e fazer certas coisas. Ser feliz é dolorosamente e inevitavelmente apenas sobre ser. Felicidade se tornou sinônimo de aceitação de quem se é.
Ser feliz já não me é algo que pelo destino se sente. Algo que conta-se com a sorte e que ganhas ocasionalmente de presente.
Ser feliz começa com uma escolha intencional, em que decides proativamente ser feliz. E, depois de escolher, não tem porque se iludir, a felicidade não vai aparecer.
Pois a verdade é que, para ser feliz, deve-se treinar. A felicidade é de fato uma qualidade aprendível. É quando se remove o sentimento de que algo está faltando na vida. É quando conscientemente te satisfazes e permaneces em paz. Felicidade é simplesmente a ausência de desejar algo externo.
É entender que ninguém vai ser feliz por você, afinal de contas, só você se é.
“Desire is a contract you make with yourself to be unhappy until you get what you want.” ⸺ Naval.
