Marrocos 🇲🇦 uma mistura de cores, sabores e ritmos
Existe muita pobreza e muita sujeira sim, acredito que se pareça com o sertão brasileiro, principalmente por conta do clima seco, porém, no inverno faz frio, especialmente à noite!
Conversando com alguns nativos, até mesmo os nômades, que moram no Deserto do Saara, a resposta era sempre a mesma:
- “Eu não sairei daqui para viver em outro lugar, aqui ninguém nos incomoda, e isso é tudo”.
- “Hakuna Matata” disse o outro.
- “Se você me perguntar se eu tenho algum tipo de problema, eu direi que não, pois eu só terei um problema se eu pensar nele, então eu sou feliz, pois o segredo é comer de forma saudável, dormir bem e aprender todos os dias, te deixará sempre jovem e sem rugas”.
Realmente, esse tinha carinha de 25 e completaria 40 anos logo mais.
- “Gostaríamos de visitar alguns lugares ao redor do mundo, mas não para viver.”
São hospitaleiros e muito inteligentes. Muitos nunca saíram da África, e falam mais de 4 línguas, sem nunca terem frequentado escolas.
São o que são, isto é, LIVRES, não fazem média com ninguém, se você gostar está tudo bem, e se não gostar também.
Em nenhum momento vi briga ou algum tipo de violência.
Apenas olhares, e o melhor: por onde passei, fui questionada se eu era marroquina. Uns disseram que era por causa do formato do meu rosto, outros pelos olhos.
Outras disseram para eu ver como um elogio.
Fui “barganhada”.
Me estenderia demais se relatasse tudo que vivi.
Talvez eu já tenha passado por lá em outras vidas, quem sabe. Talvez o meu nome era Fatima.
O que posso dizer é que foi uma imersão muito rica, mesmo com alguns imprevistos e alguns pontos negativos.
Levarei pra sempre essa energia no meu coração.
Aumentou o sentimento de empatia e quebrou muitos dos preconceitos que ainda existem num ser humano que estará sempre em constante reforma.
Muita gente pediu dicas, mas a melhor dica que posso dar é, VÁ!
