#Ninguém Volta Igual: Caldeira de Santo Cristo
Não tem pés descalços. Por aqui é necessário sola grossa e firmeza.
Pedras selvagens, imensas e pequenas rolam pelos caminhos. Nela habitam as altas montanhas e as dores dos que se foram.
Surgiu após o maior tremor que Açores já passou.
E se refez com a volta de um homem. Seu Luiz colocou cada pedra que caiu. Voltou, pois entendia esse lugar.
Onde não não tem moleza, mas tem paz.
E têm crianças que percorrem seus caminhos dividindo os espaço com os Dentes-de-leão, Margaridas, Hortênsias e rochas soltas.
A Caldeira de Santo Cristo, na Ilha de São Jorge, é assim.
Selvagem e delicada, intensa e blasé. Pura contradição.
Ninguém Volta Igual foi o que eu ouvi antes de embarcar para a minha “primeira” viagem. E, de fato, a gente sempre volta um pouco, ou um tanto diferente depois de qualquer roteiro. Não importa o destino ou quantidade de diárias. Escrever sobre elas é uma forma de reviver momentos, tirar frases e parágrafos soltos do papel e incentivar novas aventuras por aí.
E, você? Algum lugar já te mudou? Conta aí!
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