Angela Mansim
Revista Passaporte
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2 min readJul 3, 2022

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Tenho medo. E temos todos. Todos nós, todos eles.

De tão reais, os medos se tornam coisas para se ter.

Sinto medo. E sentimos todos. Sentimos medo por viver.

Quem não vive, feliz ou infelizmente, não há de o ter.

A mente avisa o corpo através do medo.

E o corpo, avisado, escolhe entre ficar parado ou se rebelar desajuizado.

Entre ter e sentir, o reagir é o que divide o homem entre medroso ou corajoso.

É depois do medo que se faz um covarde e não enquanto se sente.

Sentir é inevitável. Quem não sente, mente.

E bom que seja assim, pois medo é aviso pertinente.

Medo é grande amigo. E entender a amizade, minimiza o perigo.

Melhor mesmo que ele esteja ali prevendo o possível castigo.

Depois de aceitá-lo, é preciso dar lhe ouvidos.

Encontrar respostas para cada um de seus futuros mais atrevidos.

Arriscar é preciso. Mas quem domina os riscos, não tem o que temer.

Os mais inteligentes usam o medo para prever.

Ao sentir medo, não é preciso estagnar.

É preciso namorar a possibilidade do azar.

É preciso desenhar o plano para a sorte mudar.

Medo todos sentem, mas conhecidos são da maneira que os entendem:

Os medrosos sofrem.

Os covardes fogem.

Os corajosos usam.

“Inaction breeds doubt and fear. Action breeds confidence and courage. If you want to conquer fear, do not sit home and think about it. Go out and get busy.” — Dale Carnegie

Instagram meu.

Itacaré, Bahia.

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Angela Mansim
Revista Passaporte

Designer de textículos. Livre & maluca, amém. Instgrm: @angelamansim.