Rua Portugal, Centro Histórico de São Luís.

Um sopro de Maranhão

Marcos Medeiros
Passos Inquietos
Published in
5 min readMay 29, 2016

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Palavras soltas sobre a visita à São Luís por motivo do primeiro Startup Weekend da capital maranhense. #SWSaoLuis

Estar no Startup Weekend São Luís foi um presente por diversos motivos. Queria poder falar muita coisa do que vi e vivi ali, mas vou tentar resumir em fotos e poucas palavras. Quem me conhece sabe do amor gigante que levo pelo Nordeste, bem como a riqueza cultural de nosso país. Honra e gratidão por ter estado lá.

Sobre o Startup Weekend

Abertura do #SWSaoLuis

Ao facilitar um SW — Dessa vez tive a honra de conduzir o Sw com Edson Mackeenzy — a gente tem a chance de levar pra outras pessoas uma energia que um dia ajudou a gente a mudar de vida, de comportamento, aumentar conhecimento, etc. Levar isso para mais um pedaço de meu país é só alegria. Lá encontrei pessoas maravilhosas, que juntas que criaram um ambiente que sempre te empurrava pra cima, e o melhor de tudo era ver o sorriso no rosto de cada uma delas.

Foram 103 participantes, mentores de várias partes do Brasil. Gente engajada, tanto de São Luís quanto de Imperatriz, Santa Inês e Porto Velho que viajaram para participar do primeiro SW maranhense. Foi uma honra poder compartilhar de momentos tão intensos da vida dessa galera bonita.

Time de mentores do #SWSaoLuis
Kit de participantes e abertura do SW
Mentorias
Pôr do sol no Espigão da Ponta d’Areia e colegagem sincera com Thaynara e Milena.
Gringo Mitotrut (à esq.). Aprendendo a tocar tambor e cantando “A Volta da Asa Branca” com a galera da Bateria Matraca da UFMA

Explorar a cidade também se faz necessário. Caminhar de noite no Centro Histórico de São Luís, e ver os casarões iluminados, ver tambores sendo aquecidos na fogueira do Mestre Amaral, beber cachaça no Bar do Seu Batista, ver pôr do sol do espigão da Ponta d’Areia, e dançar bumba-meu-boi ao som de toadas da galera da UFMA. Um pouco disso ajuda a gente a querer falar de São Luís e querer botar o Maranhão no mapa, como tanto pede Thaynara. =P

Sobre São Luís

É a única cidade brasileira fundada por franceses, no dia 8 de setembro de 1612. Depois foi invadida por holandeses. Daí amiguinhos de além-mar ficaram putos de raiva, expulsaram a galera e em seguida São Luís foi colonizada pelos portugueses. O nome da cidade é uma homenagem dada pelos franceses ao rei da França Luís XIII, que morreu em uma cruzada e depois foi canonizado pela igreja católica.

São Luís está no Maranhão, no Meio-Norte brasileiro. Pra quem não sabe, o Meio-Norte é uma faixa de transição entre a Amazônia e o Sertão Nordestino, e abrange todo Maranhão e parte do Piauí. São Luís é bem isso. Cultura nordestina e amazônica misturadas de maneira única. E esse laço nortista sempre me deixa coisado.

Sobre Boi

Bumba-meu-boi ou boi-bumbá é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.

Existem algumas variações a respeito da lenda do boi. O enredo mais comum aborda a escrava Catirina, grávida, que pede ao marido Chico (Pai Francisco) para comer língua de boi. O escravo atende ao desejo da esposa, matando o boi, e sendo preso a mando do dono da fazenda. Com a ajuda de curandeiros, o boi é então ressuscitado.

Deixo aqui mais uma vez meu muito obrigado por toda essa experiência maravilhosa de empreendedorismo e de Brasil.

Aos organizadores que trabalharam lindamente: Laíza Amorim, Gabriel Marinho, Karol Borges, João Silva, Amanda Hellen e Vinícius Galloti.

Time de organizadores do #SWSaoLuis

Aos verdinhos da equipe de apoio: Antonio Carlos Caju, Cellyna, Daniel Mota, Elber Abreu, Fábio Freitas, Kaiane Costa, Keliane Araujo, Larissa Martins, Luane Macedo e Thayse Araújo.

Aos mentores que mandaram muito: Bruno Lima, Camila Giacomeli, Carlos Carneiro, Diogo Vinícius, Fabio Almeida, Felipe Ladeira, Nayara Gonçalves, Ricardo Almeida, Rodrigo Desterro, Salete Farias, Vinicius Machado, Weldys Santos e Wellington Mitrut.

Saudade, orgulho e gratidão. Pelo nosso Nordeste. Pelo nosso país. Pelos 103 empreendedores que temperaram a UNDB. Pelo time foda e entrosado de mentores que saíram de suas casas e se deram fortemente às 12 equipes. Pelos kiiiiiius. Pelo arroz de cuxá, pelo Guaraná Jesus. Pelo suor. Pela energia. Pela vontade de ir além. Pela rua. Pelas pivotagens. Pelos que acamparam. Pelos que viajaram. Pelos resistiram. Pelos que se jogaram. Pelos que acreditaram. Pelos que tiveram coragem de subir no palco. Pelos que tiveram gratidão. Pelos que mostraram o Maranhão de coração aberto. Pelos que aprenderam. Pelos que deram as mãos. Pelos que sorriram. Pelos que se surpreenderam. Pelos que pediram mais. Pelos que sonham. Pelos que representam. Pela história. Pelos que gritaram São Luíiiiiiiiiis! Gratidão por esse SW incrível.

Equipes campeãs do primeiro #SWSaoLuis. 1ª Meevoe (à esq.), 2º Now Farma (centro) e 3ª Estacioni (à dir.)
Encerramento do #SWSaoLuis

Escrevi e publiquei esse texto ouvindo Humberto de Maracanã, Boi da Maioba e Papete. Obrigado pelas indicações, Caju. Carinho e respeito pela tua cultura, Maranhão. ❤ Aperte o play e curta. Até a próxima. =)

Humberto de Maracanã
Bumba-meu-boi da Maioba
Papete, que faleceu na semana seguinte ao #SWSaoLuis

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Marcos Medeiros
Passos Inquietos

Nordestino, nascido em Teresina, e morando em São Paulo. Apaixonado por viagens, cozinheiro por amor e Community Manager na Ambev.