poema de um minuto
Published in
Nov 5, 2020
espero o trem na estação fria
silêncio coletivo
cada qual em seu universo
paralelo ou não.
letras embaralhadas em um livro difícil de compreender,
gráficos e notas no bloco
tentando juntar dados e analisar o que passa aqui dentro.
no fone “se a dor é de saudade e a saudade é de matar, em meu peito a novidade vai enfim me libertar”
mas a novidade que vem e não liberta,
vem e embaralha mais as cartas.
que será que dizem as cartas?
ou o segredo está nas linhas da palma da mão?
quiçá em uma constelação…
de respostas estou cheia, só não sei a questão.
