A Inevitabilidade dos ChatBots
Estamos vivendo em tempos estranhos, os computadores estão em todos os lugares e é só questão de tempo até eles estarem no seu lugar. As interfaces que usamos para interagir com as máquinas estão mudando, passamos da manivela para o teclado e agora chegamos na voz. É essa transição para voz que vai fazer a mágica de transformar um computador em uma pessoa.
Durante muito tempo as pessoas que se preocupavam com a automação da força de trabalho eram os trabalhadores manuais. É muito mais fácil imaginar uma máquina substituindo uma pessoa em uma linha de montagem do que um advogado, mas hoje temos algoritmos fazendo a análise de documentos de forma infinitamente mais eficiente que advogados.
O que falta para os ChatBots fazerem mágica?
Falar que a maioria das tarefas podem ser automatizadas já é trivial o que vai ser o pulo do gato é poder falar para o computador fazer essas tarefas. Imagine simplesmente pedir para o computador fazer coisas e ele fazer exatamente o que você quer. “Computador, envie um email para o fulano dizendo …”, pode ser algo comum em um futuro muito próximo.
Na verdade, a tecnologia para que isso aconteça já esta disponível o que falta é a visão de como fazer isso da melhor maneira. Por isso que começar a pensar em termos de conversas ao invés de apps é muito importante, o número de downloads de aplicativos vem caindo, mas o uso de ferramentas de chat só cresce (olha o WhatsApp).
Combinar essas duas tendências é o passo que falta para termos bots trabalhando ao nosso lado da mesma maneira que Tony Stark trabalha com J.A.R.V.I.S.
A mudança de paradigma é muito interessante, ao invés de pensarmos o que o usuário vai fazer e como o sistema vai responder precisamos pensar na história que o usuário vai experimentar. A interação através da fala pede um nível mais refinado de UX do que estamos acostumados, mas aproxima mais os participantes.
Nosso colega o ChatBot
Estão começando a aparecer em diversas frentes iniciativas de trazer assistentes robôs para o local de trabalho. A primeira vista parece só mais um passo no sentido de automatizar os processos, mas a diferença é que agora tudo acontece de forma assíncrona.
A pessoa não fica interagindo com o bot, ela da a ordem e vai fazer outra tarefa enquanto o robô faz o que foi pedido (veja os bots de redes sociais, por exemplo). Não estamos criando ferramentas para fazer o que já fazemos mais rápido, são ferramentas para fazer mais coisas ao mesmo tempo.
Conclusão
Ainda não chegamos no momento que o bot é capaz de substituir o ser humano por completo, somos os únicos capazes de fazer o “algo a mais”. Por mais avançada que esteja nossa tecnologia ela ainda se restringe ao que está programada para fazer e segundo alguns teóricos essa vai ser sempre uma restrição.
Se queremos nos manter trabalhando em um mundo cada vez mais dominado pelas máquinas precisamos aprender a colocar esse fator humano no que fazemos. Não basta desempenharmos nossas funções como robozinhos, temos que dar o próximo passo, enquanto o bot fica fazendo o trabalho chato e automatizável temos tempo de olhar para as pessoas ao nosso redor e estender a mão.
O que você acha disso tudo? Comenta aí em baixo que nosso bot te responde (brincadeira, isso eu faço questão de fazer).