Nothingman
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1 min readApr 12, 2017
Ele grita.
Mas nenhuma voz retorna o seu nome.
Mais uma pintura no museu da desolação.
De histórias soterradas.
Completamente cortado dos cordões que o seguravam.
Que o mantinham por inteiro.
A peça que estava faltando foi perdida.
De volta a estaca zero.
Nada para se subtrair.
Destinado a conviver com as lembranças do que poderia ter sido.
Não há muita luz.
Mas talvez seja o suficiente para combater a escuridão.
De trabalho feito.
Foi dormir.
Escreveu para esquecê-la.
E então nunca mais esqueceu de escrever.