2 anos atrás, Crypto

Dois anos atrás eu estava escrevendo sobre cripto. Não terminei — e nem vou — mas vou publicar mesmo assim. Não é nem um texto em si, é só uma nota, um pensamento. Um “conto inacabado”.

Paulo Pilotti Duarte
here be dragons
2 min readAug 9, 2023

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Photo by Jievani Weerasinghe on Unsplash

Proof of Work é “prova de trabalho”, o consenso é feito a partir dos validadores que gastam processamento. Se torna inviável validar um bloco falso a partir do momento em que você vai gastar um monte de energia elétrica com processamento pois se você mandar um bloco diferente do consenso, o gasto de energia elétrico seu será desperdiçado.

Proof of Stake é “prova de participação/aposta”. Um validador deposita o dinheiro dele como prova de boa-fé ao validar um bloco. Se o bloco for falso ou contra o consenso da rede, o validador será punido com a perda do dinheiro que depositou como participação.

O primeiro é o utilizado pelo Bitcoin, Ethereum e alguns outros. Foi o primeiro a ser colocado em prática. O segundo, PoS, foi colocado em prática um bom tempo depois. Ambos tem vantagens e desvantagens em relação a segurança e performance, e a maioria dos projetos em criptomoedas tem a tendência a adotar PoS nos próximos anos, principalmente devido a preocupações com gasto energético excessivo.

O Ethereum tem em desenvolvimento um fork que vai mudar para PoS, mas não se sabe exatamente quando ele entrará em vigor (imagino que lá pelo começo de 2023). Quanto ao Bitcoin, eu não sei se existem planos para tal. Existem alguns projetos novos, também, que apesar da onda em direção ao PoS, pretendem ter PoW com mecanismo de consenso (apesar de que implementadas de maneiras diferentes), com suas justificativas (o Ergo, por exemplo).

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