Fome de vida

Bruna Próspero Dani
uma-maleta-de-mão
Published in
2 min readJul 29, 2018

“Diante de tantas incertezas, questionamentos e medos sente-se e feche seus olhos.”

Foi isso que fiz depois de dias sem nenhum tipo de rotina. O que, de certa forma, me tirou do eixo.

Quando abri os olhos… enxerguei.

Um mar no céu e o sol no mar.

(Às vezes, as respostas também estão fora).

Estava lá – na minha frente – toda a abundância do mundo e eu pensando na falta…

Agradeci não só por este pôr do sol, mas por todos aqueles que eu já assisti.

Em São Paulo, na Bahia, ou Arpoador. Ouvindo Ukulele em Waikiki, congelando na Brooklyn Bridge, gargalhando em Bali, chorando em San Diego, suando no metrô Belém ou refletido pela janela num escritório na Paulista, não importa.

Ele me lembrou do quanto a vida é abundante e da minha insaciável fome de devorá-la.

É a fome que já me fez assistir cada final de tarde de um jeito diferente.

E são estes finais de tarde — e as pessoas que fizeram parte deles — que me lembraram que tudo que preciso já está aqui.

Pronto para ser devorado.

Se este texto fez algum sentido para você, não esqueça de bater as palminhas aqui embaixo! (Elas vão de 1 a 50), me ajudam a saber o que está legal ou não por aqui e a espalhar o texto para mais pessoas! ;)

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