Lovi’n Robots: A organização Deadalus, pronta para o próximo passo no coração da América (57).

Fernandinho Brasileiro
Pequenos Contos
Published in
2 min readDec 9, 2023

Essa é a Deadalus! Enquanto, nas altas-hierarquias abaixo dos “cabeças”, Dr. Yuchi e seus homens, findam por (praticamente) concluir o seu projeto orweliano de poder por debaixo ( e ainda abaixo!) da alta cúpula, na “casa grande”, os altos ‘dignatários’ — executivos, parceiros e acionistas — da organização, lançam a sua nova cartada no mundo dos negócios na esfera da robótica e inteligência artificial, os novos módulos T-53, às turras com uma aprendiz de série inferior, Rachel, em seu falhanço de comandá-los, muitos problemas… Para os “Senhores de Marfim” da Deadalus, propaganda, impacto misiático e lucros, valem mais do que problemas e a necessidade de resolvê-los — Para a Deadalus, mais importa boa visibilidade, jantares requintados com celebridades “classe A” e políticos ‘tarimbados’, do que os problemas e agruras, de ambiente e ‘entrega’, pelas quais passam as relés almas do “chão de fábrica”; muitos grandes profissionais fugiram da empresa, foram limados ou moralmente expurgados pelos capangas de Dr. Yuchi, sobrando, assim, as ratazanas e os chacais que entraram às sombras de seu grande “mestre”, e, é claro, um “incêndio” se sobrepõe a outro, mas, no mundo dos negócios impolutos, impera a “Lei do Silêncio”. É óbvio que os “cabeças” e seus ‘satrapas’ em postos-chave no ‘topo da cadeia’, não poderiam enfrentar diretamente Dr. Yuchi, pois ele sabe sabe demais e pode apertar muitos “calos” que precisam ser preservados, muitos não estariam a salvo se tentassem ir “mais além”, e, claro, competência e eficiência, é um mantra que ‘deceparia’ muitos, e gente poderosa (e néscia), que se acham mais inteligentes e capacitados que os outros, e, por óbvio, com currículos toscos e inaproveitáveis para qualquer empresa séria, sobrevivendo apenas alguns bons profissionais de assessoria, gerenciamento de dados e “carregadores de piano” para as horas mais dramáticas, mas não estes os agentes de “tomada de decisão e poder”.

O novo passo da empresa rumo aos seus indomáveis objetivos de expansão empresarial, é de lançar uma “nuvem de fumaça” sob o caos dos ‘subordinados’ (empregados), negociando acordos e aquisições na área militar, como drones última geração, artilharia inteligente e peças sobressalentes (sobre o corpo do soldado) em missões de combate, no entanto, driblar os pesadelos de um “Efeito Skynet” junto a opinião pública, bem como, obter a expertise e o volume de peças necessário para prover o novo conjunto de peças necessário para manter este novo projeto funcionando, será um desafio hercúleo, em tempo e dimensões quase desesperadoras (para a empresa). O que fazer? Adquira peças no sudeste asiático e outras no mercado paralelo, faça propaganda e… terceirize a culpa em alguns “bodes sacrificáveis”, em suas “promoções incompreensíveis”. No entanto, uma nova, competente e ambiciosa empresa surge no mercado e…

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