Conhecendo o PET Engenharia de Pesca
Por Lara Cristhine
Desde sua criação, o Programa de Educação Tutorial (PET) incentiva atividades extracurriculares com o objetivo de melhorar a graduação no país, por meio de ações que promovem uma formação de qualidade aos alunos envolvidos com o programa e que possibilitam uma troca de saberes entre a sociedade e o meio acadêmico. Dentre os grupos PET da UFAM, há o PET Engenharia de Pesca, formado em 1992 através da elaboração da proposta de implantação pela Profª Maria do Carmo Figueiredo Soares e com apoio de Deusimar Freire Brasil, um dos idealizadores do Curso de Engenharia de Pesca. O espaço do PET está localizado no segundo andar da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA 01), que se encontra no setor Sul da UFAM. Atualmente, o programa conta com 12 petianos, tendo como tutora a professora Kedma Yamamoto.
Dia-a-dia no PET:
Para saber mais sobre o PET Engenharia de Pesca, o PETCOM entrou em contato com o aluno Daniel Olentino, petiano desde 2017. Ele destacou as principais atividades realizadas no programa, sendo elas:
Seminários — semanalmente, os integrantes do PET realizam apresentações internas, que têm como objetivo desenvolver as suas habilidades de comunicação, melhorar a dicção dos petianos e prepará-los melhor para terem contato com diferentes públicos.
Acolhida aos calouros — o PET também fica responsável pela acolhida aos calouros do curso de Engenharia de Pesca, realizando diversas apresentações sobre o grupo, sobre o curso e ajudando a introduzir os novos alunos ao mundo da UFAM.
Semana de Engenharia de Pesca — a SEMEP é organizada todos os anos com a ajuda do PET, ela é realizada geralmente entre os dias de 25 a 29 de novembro na UFAM, abordando temas pertinentes ao curso, sempre com palestras, oficinas e seminários.
Visitas e Participações — o PET Engenharia de Pesca é sempre proativo, buscando se envolver em atividades e programas que estão acontecendo no mundo acadêmico e na sociedade. Um dos exemplos é a sua recente participação na 41º EXPOAGRO, na qual alunos da FCA\UFAM apresentaram trabalhos desenvolvidos sobre a diversidade de espécies da região amazônica.
Como produziram na quarentena:
Olentino fala que na quarentena os petianos continuaram com suas apresentações internas, dessa vez realizadas virtualmente pelas plataformas digitais, com reuniões semanais, que ganharam o nome de Café com Peixe. Além disso, o PET também realizou atividades interdisciplinares com outros PETs de Engenharia de Pesca do Brasil, como o Conectando Cardumes, que tinha objetivo de “conectar os cursos de diversos lugares, em busca do fortalecimento da área e aproximar o discente aos temas atuais de ensino, pesquisa e extensão”. Essa atividade era realizada por meio de lives semanais, que aconteciam no instagram do PET. Também foram desenvolvidas reuniões e lives de assuntos pertinentes ao curso de Engenharia de Pesca, que possibilitou uma troca interessante entre petianos e alunos do curso com profissionais e especialistas da área. A seleção dos petianos durante o período da pandemia foi por meio de uma prova e uma entrevista, todas online, em que também foi levado em consideração o histórico acadêmico dos candidatos.
Ser do PET:
O processo de seleção para o PET Engenharia de Pesca é composto por uma prova eliminatória, um seminário e uma entrevista. O petiano Daniel destaca:
“A principal coisa que a gente aprende no PET é sobre a comunicação, sobre a relação com outras pessoas, de como lidar com isso da melhor forma possível, que é uma questão bastante importante, tanto para academia quanto para o mercado de trabalho.”
Além disso, o petiano também conta que um dos aprendizados dentro do grupo foi o de lidar com situações que o PET os proporciona diariamente, como as obrigações de organizar minicursos, palestras e workshops que o grupo fica responsável.
PET nas mídias digitais:
O PET Engenharia de Pesca tem uma grande presença na sua página do Instagram, que é usada como meio de comunicação mais importante do grupo
Além disso, também podemos encontrar o PET no facebook e no site.
