Conheça o clube gringo para maconheiros ostentação

Victor Santos
Pilaco Vaps
Published in
2 min readApr 25, 2017

O avanço da legalização de cannabis apresenta uma série de possibilidades para o consumo da erva, entre elas a de gastar muito dinheiro

Assim como diversos outros produtos, o consumo de cannabis não está preso a um setor da sociedade, um nicho, uma classe social. O mercado vai desde quem fuma o prensado ou um concentrado gringo que pode custar 30 vezes mais caro que a primeira opção, ou mais.

Foto: canamo.cl

Existe quem luta pela legalização, quem se organiza para pedir grandes mudanças. Existem aqueles que aprendem a plantar escondido no armário de casa, tem quem só quer fumar e de resto tanto faz. A cannabis abrange os mais diferentes tipos de consumidores, dentre eles estão aqueles que têm mais dinheiro para queimar.

Um caso curioso é de Beverly Hills, onde há um clube cannábico voltado para a elite.

O Beverly Hills Cannabis Club distribui maconha de altíssima qualidade para sua seleta e exclusiva clientela, além de acessórios para o consumo que abrangem vaporizadores com detalhes de diamante ou ouro. Os bongs e cachimbos artesanais custam milhares de dólares, todos os produtos têm preço bastante elevado, as sedas trazem filamento de ouro de 24 quilates.

À esquerda Aimee Shuman, cofundadora do Beverly Hills Cannabis Club e à direita Cheryl Shuman, CEO e fundadora. Foto: facebook.com/BeverlyHillsHighSocietyClub

A larica do clube é de uma “gourmetização” elevadíssima. Por um lado, tais maconheiros tem um ganho, mas vale lembrar que não irão desenvolver a habilidade de improvisar e criar receitas totalmente inusitadas como bisnaga com feijão, por exemplo.

Quantas receitas não foram impulsionadas pela larica?

Todo o luxo apresenta como os Estados Unidos conseguiram desenvolver novas políticas e legislações envolvendo a cannabis que, para o ano de 2018, tem a expectativa de movimentar 10 bilhões de dólares. Tá pouco?

Matéria original, em espanhol, no site da Revista Cañamo.

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