Drogas legais são as que mais matam norte-americanos
Entre as substâncias ligadas a doenças com consequências letais, o tabaco, o álcool e analgésicos se mostram mais danosos do que diversas drogas proibidas
Enquanto os Estados Unidos debate, em diversas instâncias, reforma na política de drogas e também a legalização da maconha, as substâncias que mais causam mortes no país não são proibidas.
O tabaco, o álcool e analgésicos opiáceos são responsáveis por mais mortes em um ano do que qualquer outra droga.
A comparação é feita com uma série de drogas ilegais em solo norte-americano e também em boa parte do mundo, como cocaína, heroína e maconha. Os dados são de órgãos governamentais e institutos norte-americanos que trabalham com o controle e/ou combate às drogas.
Vale comentar que a comparação tem suas questões. Tanto tabaco como álcool são substâncias legais e socialmente aceitas, o que torna seu consumo muito mais fácil e, até, natural. Outras substâncias poderiam ser tão letais caso legalizadas.
A pesquisa também tem é focada em mortes causadas por implicações relacionadas à droga. Se alguém morre drogado e dirigindo, por exemplo, não está contabilizada.
Além disso, os malefícios que uma droga pode causar à saúde podem ser analisados de outras formas. Cocaína e álcool, por exemplo, podem induzir um comportamento mais violento. Outras substâncias, como as psicodélicas, podem fazer com que o usuário desenvolva algum tipo de doença psíquica a qual já tenha predisposição.
O número total de mortes é abordado por uma questão de saúde pública e, talvez por uma atenção exacerbada em direção à drogas ilegais, a legislação para drogas legais acaba não sendo levada em conta.
Confira a reportagem completa com todos os números, em inglês, no site da Vox.
