Bird Box (2018) crítica por Nataline Ribeiro
Sombrio e aterrorizante, o novo lançamento da Netflix prende seu espectador à tela
O filme conta com Sandra Bullock, no papel principal, como Malorie Hayes, uma pintora que está grávida e pretende ser mãe solteira. Após saírem de uma consulta médica, Malorie e sua irmã Jess (Sarah Paulson) se deparam com uma cidade em desespero, pessoas correndo e gritando, carros atropelando tudo pela frente.
O longa aborda um mundo pós-apocalítico que as pessoas devem evitar olhar para aquela “coisa”, do contrário, se olharem são induzidas automaticamente a cometerem suicídio. Enquanto mostra a viagem de Malorie por um imenso rio, acompanhada de duas crianças, o longa contrasta com cenas de cinco atrás, quando deu-se início a esse caos e quando a protagonista estava na companhia de outros sobreviventes.
Dirigido por Susanne Bier, que conseguiu a famosa estatueta do Oscar de melhor filme estrangeiro, em 2011, com Em um Mundo Melhor, o filme mostra o que a cineasta sabe fazer muito bem em suas obras: fixar quem está assistindo.
Bird Box é agonizante e sombrio do começo ao fim e faz você criar um laço de afeto ou raiva com cada personagem. Contando com a participação de Trevante Rhodes (Moonlight) e John Malkovich (Red), com certeza, é um filme que deve ser assistido e que valeu a pena esperar o lançamento, tão aguardado pela Netflix.