Uma surra de intensidade (e de amor)

Valentina Guedes
Pirata Cultural
Published in
2 min readSep 3, 2017

Não importa o que dizem sobre relacionamento, cada um faz o seu, o importante é ter reciprocidade. Ame intensamente, a vida é uma só.

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Flerte, primeiro beijo, química, sexo, mensagens diárias, prints fofos, músicas da AnaVitória, gatos, cactos, morar junto.

Regra? Relacionamento lésbico. Se você tem um, garanto que consegue marcar um x em algum desses itens.

Mas então, como lidar com tanta intensidade? Aliás, será que é tudo (só) isso mesmo?
Bom, pra começo de conversa todo mundo está passível a viver este tipo de relacionamento, e o que muitos dizem ser intensidade pode ser só uma paixão e/ou amor que não vê motivos de esperar. Há de se entender em um primeiro momento que intensidade não é ruim, alguns podem viver muito bem sem ela, mas possui-la não significa que você é uma pessoa insegura ou carente de atenção.

Grande parte das pessoas acreditam (e não estão erradas nisto), que a vida é muito curta e todas as oportunidades devem ser agarradas para se viver com vontade e verdade. Sendo assim, não pensam duas vezes ao tomar uma decisão que para outros leva um longo tempo. Como em todos os casos, são tipos diferentes de pessoas e, por isso, cada um lida com o tempo de um jeito, o que é completamente normal.

É bem verdade que decisões prematuras quando dizem respeito a relacionamento são quase sempre atreladas a casais gays e, se for parar e pensar um pouco, chega a fazer sentido. Talvez seja porque a sociedade priva tanto a liberdade de expressão e demonstração de afetos destes por preconceitos infundados, que quando encontram uma pessoa que facilita a demonstração de carinho, querem logo viver toda a versão do sentimento, sem cortes e pausas.

Mais que certos estão, o amor não deve ter grade, regra, sucessão de fatos, fases obrigatórias; ele é jogo de azar (ou sorte), risco, frio na barriga, (in)segurança e, por que não, intensidade? É pra ser sentido, até a última gota, com tempo corrido ou com ele pausado. O importante é saber desfrutá-lo da melhor forma possível.

Seja relacionamento gay, hétero, bi, lésbica, não importa, a única regra é ser feliz. Se isso inclui morar junto um mês depois e ter uma gato chamado Alfredo, ótimo. Se é namorar cinco anos, e ficar noivo por mais cinco até casar, ótimo também. Livre arbítrio, amor livre, sempre.

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Valentina Guedes
Pirata Cultural

Escritora, apaixonada por momentos e louca pra transformar todos em palavras.