A Realidade Aumentada (AR) pode causar mudanças sociais e/ou comportamentais?

Juliana Miller
PixelAR Studio
Published in
2 min readApr 1, 2021

Aaron Frank é professor e pesquisador na Singularity University, e este trecho foi retirado de um relato maravilhoso que escreveu sobre mudanças comportamentais a partir da interação das pessoas com o jogo Pokemon Go, jogado em Realidade Aumentada. Ele relata como a AR influenciou e melhorou social, econômica e profissionalmente a vida de muitas pessoas.

Tendo viralizado mundialmente, Pokemon GO cativou desde crianças até adultos e transformou a forma como os jovens interagem com a tecnologia. Fez com que pessoas que passavam muito tempo em suas casas, imersas em jogos de videogame, fossem às ruas e interagissem presencialmente com outros gamers, até formando grupos para irem à caça juntos.

Levando tantas pessoas às ruas, alguns estabelecimentos como cafés e bistrôs começaram a perceber um aumento significativo em seu movimento, o que fez com que precisassem se reinventar para atender ao novo público sem deixar os clientes antigos frustrados.

Percebendo tal movimentação, empresas começaram a fazer negócios com os criadores do jogo para agenciar quais estabelecimentos seriam as “arenas de batalha”, gerando assim um novo segmento de trabalho. Com isso estabelecimentos, que buscavam novos clientes, contratavam agências para que os cadastrassem nessa lista e se tornassem populares.

Exemplos como esses mostram como a AR pode ser uma ferramenta para potencializar produtos, serviços e negócios não só no âmbito tecnológico e digital.

E exatamente por relatos como esse, acreditamos que a Realidade Aumentada tem potencial para mudar comportamentos sociais, assim como permitir surgirem novos, da mesma forma que a introdução do smartphone na sociedade abriu caminho para novas profissões, novos mercados, entre tantas oportunidades, em diversos aspectos de nossas vidas.

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