Competências socioemocionais, formação integral e processo construtivista
A cada dia que passa o mercado de trabalho se torna acirrado, o ser humano evolui cada vez mais no âmbito social e por isso o modelo de ensino deve seguir este progresso. Hoje, as crianças não aprendem mais, de um modo eficiente, como aprendíamos há 10 anos atrás. O ensino deve acompanhar a evolução e proporcionar um ambiente estimulante para desenvolver, não só o conhecimento técnico e formal que o mercado de trabalho busca, mas também, ao mesmo tempo, proporcionar o desenvolvimento de competências socioemocionais para preparar melhor o aluno tanto para o mercado de trabalho como para a socialização em geral. Não basta mudarmos apenas as metodologias de ensino, temos que evoluir todo o modelo do ensino formal para construir o processo de aprendizagem, torná-la mais significativa.
E como fazer isso?
Para acompanhar a evolução constante que vem ocorrendo, o desenvolvimento de competências socioemocionais se tornou tão importante quanto o conhecimento técnico, competências estas como: Comunicação, pensamento crítico, liderança, atitude positiva, trabalho em equipe, ética profissional, entre outras. E cada uma dessas distintas habilidades engloba diversas características que podem ser aprendidas, melhoradas e desenvolvidas.
Dentre os novos métodos de desenvolvimento destas competências, vamos ressaltar a formação integral do aluno, que como o nome já diz, propõem integrar a formação tradicional com as competências socioemocionais, aliado ao processo construtivista de ensino, onde o aluno é líder e autor do seu aprendizado, sendo apenas acompanhado e supervisionado por um profissional qualificado que o instiga, incentiva e o mantém no trajeto.
A formação integral é uma metodologia educacional muito estudada e aplicada no século XXI, ela propõe explorar o desenvolvimento do aluno como um todo, e não somente lhe passar algum conhecimento formal de forma bruta. Esta metodologia incentiva o aluno a se desenvolver amplamente em todas as suas dimensões e possibilidades, seja no âmbito intelectual, físico, emocional, social e cultural, impulsionando a autonomia do aluno, pois cada um é diferente do outro e aprendem de forma distinta. Neste método, o aluno se torna líder do seu aprendizado, de forma que a educação é centralizada e específica para as necessidades e interesses do aluno, o responsável pela construção do seu saber de forma livre e sem padrões impostos. Ela pode ser aplicada em todos os níveis de ensino, seja para crianças, jovens, adultos ou idosos, qualquer faixa etária se beneficiaria.
Afinal, qual o diferencial?
O diferencial é unir duas metodologias distintas, mas muito efetivas, no desenvolvimento do estudante, aplicar a formação integral através de um processo construtivista de ensino, onde o aluno constrói seu próprio aprendizado por meio de um projeto. Este teria total autonomia e liberdade para explorar todos os âmbitos de seu intelecto e criatividade sem uma pressão imposta por padrões ou avaliações antiquadas e limitadas. Mas seguiria uma linha de pesquisa auxiliada por um profissional qualificado para que o objetivo do ensino seja alcançado e a pesquisa não se torne sem relevância, garantindo que o conhecimento seja obtido de forma livre, porém eficaz e, de certa forma, dirigida.
