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3 min readJun 8, 2020

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Foto de Jason Wong (Unsplash).

Profissional e mercado de trabalho do futuro

Um dos assuntos mais debatidos nos últimos tempos é como o mercado de trabalho irá evoluir e de que maneira o profissional vai se inserir nesse cenário. Futuristas acreditam no surgimento de novos empregos, bem como no desaparecimento de tantos outros em cerca de 10 anos. Em voga, além de muito estudado por pesquisadores, o tema foi pauta no Fórum Econômico Mundial.

Todos querem saber e prever como o mercado de trabalho irá se comportar daqui para frente, seja para preparar sua empresa, programar investimentos ou buscar melhores formas de inserção na oportunidade desejada. No relatório “The Future of Jobs”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial em janeiro de 2016, o momento que estamos vivendo agora foi chamado de “A quarta revolução industrial”, conceito vinculado aos desenvolvimentos na área da genética, de inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressão 3D e biotecnologia, entre outras. O documento também considerou que as referidas áreas serão os pilares da transformação e demandarão profissionais capacitados para exercerem suas funções.

Necessita-se considerar também que novos sistemas automatizados e inteligentes estão sendo criados, cada um dotado de múltiplos potenciais e aplicabilidades, abrangendo desde a manutenção de cadeias de suprimentos até predição de mudanças climáticas. O profissional que atuava nessas funções se tornará aos poucos obsoleto, o que deverá impulsioná-lo a adaptar-se e evoluir para superar a máquina, ou ser seu desenvolvedor, programador e/ou responsável pela manutenção.

Outro ponto de ruptura importantíssimo para o cenário mercadológico é a economia compartilhada, cujo impacto consiste na monetização de produção individual e doméstica, resultando em aumento do nicho empreendedor. Ou seja, os profissionais assumirão, em maior escala, a posição de donos dos seus próprios negócios.

Para melhorar a compreensão de como promover auto crescimento e fugir da temida obsolescência, elencamos algumas das consideradas novas competências do profissional do futuro. E o foco delas, vale dizer, recai sobre outros âmbitos que não os técnicos e formais.

Confira as dicas:

  • Em primeiro lugar, as empresas irão buscar adaptabilidade e flexibilidade. Ou seja, que o profissional consiga lidar bem com mudanças, desempenhar novas funções, traçar planos e planejamentos adaptativos, permanecendo confiante em períodos de crise.
  • Seguindo, será necessário, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial, saber lidar bem com a resolução de problemas complexos pesquisadores estimam que 36% das atividades de todos os setores irão exigir essa habilidade. O pensamento crítico representará também outro ponto de destaque, podendo ser descrito como o uso da lógica e racionalização no descobrimento de soluções alternativas, forças e fraquezas.
  • E chegamos à criatividade. Todos os âmbitos do mercado buscam profissionais criativos. Muitos acham que essa é uma capacidade importante apenas para aqueles que trabalham com design ou publicidade, mas, de acordo com o fórum, ela será a 3ª habilidade mais procurada por empresas do futuro.

Findamos por hora nossos exemplos. Eles foram apenas ilustrativos para auxiliar na compreensão do cenário em que estamos, aos poucos, sendo inseridos. Nele, vale lembrar, os conhecimentos técnico e formal são importantes, mas, de certa forma, secundários, e outras habilidades tornam-se o foco de atenção tanto da empresa quanto dos seus profissionais.

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Educação Baseada em Valores: Aprendizagem por Projetos Reais.