POEMA
Julgamento
Published in
Feb 4, 2024
Um grande raio brilha e rasga o céu.
E chove tanto, não parece inverno.
Na corte, já se observa o afã externo.
E todos querem cinzas ao léu.
Mas certa culpa paira sobre o véu.
As moças vestem longo, moços, terno.
Mas brota clima tipo horror eterno.
E todos ouvem só a voz do réu.
Cruel sentença, muitos batem palmas.
E olham o réu sofrer ali azedinho.
Por fim, alguém sequestra pobres almas.
Culpadas ora pelo mal caminho.
Alguém condena as moças calmas.
Agora, o réu caminha tão sozinho.