Cura do jeito errado

Bruna Silva de Albuquerque
poesia que cura
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2 min readMay 25, 2021

Sabe aquela ferida que está aberta a muito tempo,

e você de alguma maneira quer curar,

mas em vez disso você parece jogar sal,

embora doa muito você acredita que mereça essa punição.

Afinal você foi fraca demais;

E frívola a ponto de deixarem lhe abrir uma ferida, já sabendo que outra pessoa iria o fazê-lo.

E chega um momento que a auto vitimização já nem serve, mas não pra se mostrar coitada a outros, mas pra si mesmo, -“que feio tudo isso que tens feito consigo”-.

Se auto vitimizar era uma maneira ou pelo menos de encontrar a cura,

Você não tem culpa — talvez um pouco — pela ferida aberta.

Mas do que isso, permanecer com aquela ferida que já poderia estar curada, ela talvez só está aberta porque você fica encontrando uma maneira de curar, uma maneira errada, que em vez de curar; machuca.

Quando na verdade a melhor forma de cura é deixar de pensar na ferida e se descarregar de todo sentimento de vitimização e fruir com a vida

Vive-la ao máximo deixar que os caminhos que você percorrer façam esse trabalho, e a vida que viver até mesmos pessoas que cruzaram seu caminho curará todas essas feridas.

E talvez nem cure mas cicatrize, assim como qualquer ferida que mesmo fechada dói, afinal é parte de você e faz parte do processo.

Você não pode se fechar para o mundo por medo de se machucar, se não você vai se machucar por não viver!

Charlie Brow J.

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Bruna Silva de Albuquerque
poesia que cura

Quando não se pode falar o melhor é começar a escrever insta @brunasilvalbuquerque