PARADIGMA

Bruna Silva de Albuquerque
poesia que cura
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2 min readAug 12, 2022

Minhas cicatrizes me mostraram que sou forte.

Mas meu passado me diz que posso não aguentar.

No entanto meu futuro diz ser brilhante.

Mas cada dia,cada dia parece ser estranho e difícil de suportar.

Eu sei que o caminho ainda não está no fim, mas minhas costas doem antes mesmo de chegar aqui.

Cada levantar é como se fosse tudo diferente, o dia anterior é esquecido feito se o novo, gostaria de nunca ter descoberto o sentido da vida, pois me sentiria menos miserável diante das angústias falidas.

Meu levantar hoje não é mesmo e mesmo tendo a ser como uma máquina pronta pra ação braçal.

Apesar dos dias ainda chove, ainda vivem ainda comem e mesmo assim pareço estar vivendo mas sem vida. Mesmo nós momentos que consigo de forma lírica cantar a minha dor. Mas ainda sim parece ser vazia e dolorosa o que há dentro desde corpo oco de razão.

As vezes acho está bem quando na verdade está tudo, evito com palavras torturar-me da verdade, já não sei se consigo distinguir a verdade da mentira, a realidade do sonho ou do medo, ele me tem cercado até às palavras me dão medo, pois elas me intentam de voltar pro abismo, já não sei se minhas palavras farão por mim o que um dia quis com toda minha força e influência fazer.

Aprendi que a dor é o despertar para a realidade da vida...

Patrícia Feijó

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Bruna Silva de Albuquerque
poesia que cura

Quando não se pode falar o melhor é começar a escrever insta @brunasilvalbuquerque