As feras e o silêncio
Published in
1 min readFeb 25, 2020
Era como se eu não vivesse
e já soubera de toda imensidão do nada,
este nada que come toda a cidade,
a obra humana
e os dedos dos seus digitadores.
Ligeiros,
maneiros
tateiam os caracteres de toda palavra sagrada
— a saber, qualquer palavra —
e disfarçam os falseios
de nossas próprias fés.