Vídeo — Como o Ciência sem Fronteiras me ensinou gratidão
Eu acredito que certos momentos da nossa vida são como andar numa montanha russa. Você entra na fila e logo em seguida pensa em desistir, porque aquilo tudo é tão desafiador e intimidante que é mais fácil simplesmente sair da fila. Eu me senti exatamente dessa forma quando me inscrevi no programa Ciência sem Fronteiras para estudar nos Estados Unidos.
Então você senta no carrinho e sabe que ainda pode desistir, mas quando o trem da montanha russa começa a subir é que você sente o frio na barriga e percebe que não tem mais jeito. Agora você tem que escolher entre aproveitar o passeio ou fechar os olhos. Esse frio na barriga é exatamente o mesmo que eu senti quando recebi o valor da minha passagem de ida aos EUA, pago pelo CNPq.
Depois que o passeio termina você pode escolher entre ir a um brinquedo mais calmo, repetir o passeio no mesmo brinquedo ou encarar uma montanha russa mais desafiadora. Eu pessoalmente prefiro a última opção, pois é só ela que vai me fazer sentir esse frio na barriga novamente. Essa sensação de que não dá pra desistir.
Esse vídeo é justamente sobre esses momentos em que encaramos situações desafiadoras, sobre como vencer o medo, sentar no carrinho da montanha russa e ir em frente pra aproveitar o passeio. Senti esse frio na barriga quando pedalei os primeiros 20km em direção a Nova Iorque, senti novamente quando descobri que o que é gratidão e que eu posso criar oportunidades para as pessoas que estão ao meu redor. E definitivamente senti isso quando vendi o meu carro e investi todo o dinheiro pra começar a Polyteck.
Isso é o que eu aprendi no CsF: A sonhar alto e sempre procurar um desafio maior do que eu mesmo. Porque são esses pequenos momentos da vida que nos tornam… vivos.
