O som da motivação

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5 min readMay 11, 2017

Por Camila da Silva

Nas escolas infantis, pais deixam as suas crianças nos corredores para que elas iniciem sua vida estudantil. Quando entram na sala de aula, as crianças procuram entretenimento, seja com o amigo mais próximo ou chamando a atenção dos professores. Com tanta energia, é necessário inserir atividades no mundo da criança.

Na escola Semente do Saber, de Indaiatuba, começou a ser desenvolvida pela professora Alessandra Artero, a musicalização infantil, com crianças de 6 meses até os 6 anos. Segundo a professora, “o ensinamento da música traz grandes benefícios para o desenvolvimento da criança, como a expressão corporal, coordenação motora,foco,contato com outras culturas,memórias de desenvolvimento de linguagem econtato com matemática’’.

Os primeiros sons que eles conseguem captar são as famosas ‘músicas folclóricas’ que refletem o estilo local e preservam uma herança cultural durante longos períodos. Conseguimos reconhece-la pela forma de encená-la, aprendê-la e difundi-la, estando relacionado a grupos étnicos, regionais e nacionais.

Sobre as músicas aplicadas nas aulas, Alessandra comenta:“Eles têm facilidade de aprender a letra, e as letras são folclóricas, clássicas, cantigas de roda e brincadeiras rítmicas. Os eventos que acontecem nas escolas possibilitam a criança a mostrar o que está sendo desenvolvido nas aulas e a presença dos pais é importante, porque eles o retribuem com sorriso estampado no rosto.”Para dias festivos, como dia do índio e dia das mães, a escola realiza eventos, para os quais existem ensaios com todos os alunos desde os bebês até os mais velhos e o resultado é apresentados aos pais.

Surgimento dos novos talentos

Além das aulas musicais nas escolas, em Indaiatuba, no ano de 2003, iniciou-se o projeto Orquestra Jovem, que existe até hoje, e funciona como uma espécie de orquestra-escola para aqueles que já tocam um instrumento e querem se aperfeiçoar. Crianças e jovens têm acesso às aulas individuais de instrumento, aulas de teoria e participam dos ensaios da orquestra e grupos da câmara. ”Em determinado momento, sentimos a necessidade de atuar também na iniciação musical de crianças e criamos o CIM (Centro de Iniciação Musical)”, explica Fernanda Giberti.

Marina costa, (colocar idade), fez parte do projeto e colhe os benefícios, “percebo consequências do curso até hoje. Lá, aprendi a tocar em conjunto, e relacionar meu instrumento com uma orquestra de cordas e qualquer outra pratica de conjunto.”

Assim como as escolas básicas infantis de ensino que proporcionam aulas musicais, o projeto tende a aprimorar o desempenho delas, dando acesso gratuito às crianças da cidade. ”A finalidade do CIM é justamente possibilitar que as crianças tenham acesso a uma educação musical básica. Elas vão aprender os princípios de instrumento, como segurar, como tocar e também algumas noções de teoria musical. Nós oferecemos inclusive os instrumentos para as aulas, assim damos oportunidade igual a todos.”

A cada passo são novas descobertas, e percebe-se o quanto a criança pode evoluir pela capacidade de desenvolvimento começando da escola até chegar à carreira profissional. Segundo a coordenadora, ”a música é sem dúvida uma experiência boa e certamente no futuro das crianças. Mesmo para aqueles que não se tornam músicos profissionais, eles sempre terão na música uma forma particular de se comunicar com outras pessoas, de se expressar, isso é muito bom”.

Formação de talentos

Na CIM, os alunos participam das aulas de instrumento semanais e também de apresentações semestrais. Na Orquestra Jovem de Indaiatuba eles fazem aulas individuais de instrumento, aulas de teoria e participam dos ensaios da orquestra e dos grupos de câmara.

“A Orquestra Jovem se apresenta com mais freqüência, e também tem participado de um ou dois consertos anuais junto com a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, o que representa uma grande experiência para eles”, incentiva Fernanda.

Com o envolvimento na música, os talentos começam a ser descobertos pelos professores, que os acompanham diariamente desde os primeiros ensinamentos até chegar à formação musical. A coordenadora conta que alunos que começaram nos CIMs estão começando a estagiar na Orquestra Sinfônica de Indaiatuba. “Podemos nos orgulhar de oferecer todas as etapas de formação musical, desde a iniciação, passando pela Orquestra Jovem até a profissionalização na Orquestra Sinfônica, sem dúvida é nosso maior diferencial”.

A aluna Marina Silva, saiu do projeto, mas não parou de estudar, “Estudo viola erudita no Conservatório de Tatuí, e sempre gosto de dizer que o projeto me ajudou muito , foi fundamental para meu conhecimento.”

O benefício na vida das crianças seja na escola, no bairro, em todos os lugares são de suma importância à autoestima. ”Todos os semestres são realizadas as apresentações e nossos alunos têm a oportunidade de se apresentar num palco. Elas tocam, o público bate palmas e naquele momento elas se sentem valorizadas e reconhecidas pelo que fizeram.”

Mundo tecnológico

Por cada canto que se olha, alguém vive numa conexão, sempre interligado através de computadores, celulares ou tablets. E as crianças adquiriram esse hábito, mas é preciso observar como elas vêm usufruindo dessas ferramentas.Uma pesquisa feita pelo CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil) em 2012 afirma que 70% dos jovens entre 9 e 16 anos têm perfis em redes sociais.Entre as crianças de 9 a 10 anos, esta quantidade abrange 44% do total.

“Tecnologia se usa bastante, mas a criança precisa saber os ritmos, outras atividades que não seja digital, porque os pais querem que a criança saiba brincar e muitos não sabem.Por isso passamos músicas, para eles terem outras habilidades”, diz Alessandra.

Para a coordenadora pedagógica Fernanda Giberti, ”as crianças se interessam por música, o que acontece é que muitas vezes não têm acesso, seja para escutar diferentes tipos de música ou aprender um instrumento.Um instrumento pode ser muito mais interessante do que qualquer celular, tablete, etc.”.

Surgimento dos novos talentos

Além das aulas musicais nas escolas, em Indaiatuba,no ano de 2003,iniciou-se o projeto Orquestra Jovem, que existe até hoje, e funciona como uma espécie de orquestra-escola para aqueles que já tocam um instrumento e querem se aperfeiçoar. Crianças e jovens têm acesso às aulas individuais de instrumento,aulas de teoria e participam dos ensaios da orquestra e grupos da câmara.”Em determinado momento,sentimos a necessidade de atuar também na iniciação musical de crianças e criamos o CIM(Centro de Iniciação Musical)”, explica Fernanda Giberti.

Marina costa, (colocar idade), fez parte do projeto e colhe os benefícios, “percebo consequências do curso até hoje. Lá, aprendi a tocar em conjunto, e relacionar meu instrumento com uma orquestra de cordas e qualquer outra pratica de conjunto.”

Assim como as escolas básicas infantis de ensino que proporcionam aulas musicais,o projeto tende a aprimorar o desempenho delas, dando acesso gratuito às crianças da cidade.”A finalidade do CIM é justamente possibilitar que as crianças tenham acesso a uma educação musical básica.Elas vão aprender os princípios de instrumento,como segurar,como tocar e também algumas noções de teoria musical.Nós oferecemos inclusive os instrumentos para as aulas,assim damos oportunidade igual a todos.”

A cada passo são novas descobertas, e percebe-se o quanto a criança pode evoluir pela capacidade de desenvolvimento começando da escola até chegar à carreira profissional.Segundo a coordenadora, ”a música é sem dúvida uma experiência boa e certamente no futuro das crianças.Mesmo para aqueles que não se tornam músicos profissionais,eles sempre terão na música uma forma particular de se comunicar com outras pessoas, de se expressar, isso é muito bom”. Conclui.

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