Karatê atrai cada dia mais alunos, mas falta patrocínio

Única representante feminina do karatê em Divinópolis está sem patrocinador

Chris Vespucio
Portal Vertentes
2 min readJun 12, 2017

--

(Foto: divulgação)

Com a inclusão do karatê no jogos olímpicos, a procura pelo esporte vem aumentando consideravelmente e em Divinópolis, a procura não seria diferente. O número de academias que atendem ao segmento aumentou nos últimos 3 anos, assim como a necessidade delas serem maiores: “Precisei mudar o endereço porque a academia triplicou de tamanho desde sua abertura em 2014” explica Luma Menezes de Castro, 24, sensei de karatê Shotokan e dona da Academia Bassai Karatê.

Para Luma, o crescimento do esporte na cidade surpreende também pela quantidade de integrantes femininas. Além de ser faixa preta e professora dessa arte marcial, já foi campeã brasileira em 2010, vice campeã brasileira universitária e campeã mineira também no mesmo ano. De acordo com ela, a presença das mulheres têm aumentado.

“Quando comecei, em 2004, existiam poucas mulheres no lugar onde eu treinava. Hoje na minha academia o número de mulheres é superior ao de homens. A metodologia do karatê não faz diferença de gênero. Se no treinamento os homens vão fazer 50 flexões, as mulheres também farão”. diz Luma.

Os motivos para ingressar são variados: “Algumas entram no karatê pela disciplina, outras pra perder peso, autodefesa, autoestima” explica. “ O maior desafio das artes marciais é vencer a si mesmo. Karatê é como uma água fervente, tem que manter a chama acessa senão esfria” pontuou a professora.

​Luma concorre em diversos campeonatos, mas não pôde participar da terceira etapa do campeonato brasileiro realizado em Vitória por falta de patrocinador. “A próxima etapa depois de Vitória seria em Salvador. O gasto com passagem, hospedagem e alimentação é muito alto. Fora os suplementos que preciso para dar conta do treinamento pesado que tenho” lamentou a atleta.

--

--