O que significa ser uma investidora B? Conheça o movimento global que apoia os melhores empreendedores e negócios para o mundo.
A Positive Ventures nasceu com a missão de fazer parte de um movimento global em que os negócios buscam mais transparência, inclusão, propósito e práticas positivas, onde as empresas de maior valor não são as melhores do mundo e sim as melhores para o mundo. Esse é o lema do movimento das B Corporations (o Sistema B é o seu representante na América Latina), que está redefinindo o conceito de sucesso nos negócios, certificando e mensurando impacto de empresas que se comprometem em adotar as práticas necessárias para cumprir esse objetivo. Há muito tempo a busca pela prosperidade econômica vem comprando uma briga com o desenvolvimento sustentável do planeta, o movimento vem para provar que é possível pensar em prosperidade aliando retorno financeiro ao impacto positivo socioambiental.
Nos orgulhamos em fazer parte do Sistema B desde o nosso início. Startups com menos de um ano de CNPJ podem “nascer” como B Corp Pending, que é um selo temporário que comprova a intenção da empresa em se certificar. Fomos uma das primeiras B Pendings do Brasil e a primeira a se tornar uma empresa B. Para nós a certificação tem um peso relevante e serve como ferramenta de mensuração de impacto e na decisão de investimento. Queremos abraçar a causa e ser parte dessa transformação que tem por trás um grupo de mais de 100 empresas B no Brasil (entre elas a Natura que é a segunda maior empresa B do mundo), participando ativamente como multiplicadores dessa nova forma de fazer negócios. Andrea Oliveira, sócia e fundadora da Positive Ventures é uma das embaixadoras do movimento, com o propósito de fomentar um ecossistema na América Latina.
Os certificados são emitidos pelo B Lab para identificar empresas que seguem determinados padrões de transparência, responsabilidade e desempenho na áreas de governança, trabalhadores, comunidade, meio ambiente e clientes, valorizando todo o ciclo de vida do produto/serviço e seus stakeholders. Ao responder o B Impact Assessment (BIA), a empresa tem a oportunidade de se avaliar e mensurar o seu impacto socioambiental. Mas o principal benefício alcançado pela certificação é o engajamento entre as empresas B, que fazem negócios e geram valor entre si e para o mundo. A comunidade B, fortalece alianças estratégicas formadas pelas empresas certificadas, consumidores, investidores, advogados, políticos e todos os atores econômicos que se unem para pensar de forma sistêmica, inspirando valores humanos que refletem nas organizações, direcionando a transição para uma economia que faça sentido para as pessoas e para o planeta.
Com um objetivo em comum, o movimento está em mais de 50 países, com 2,337 B Corporations, entre elas 130 indústrias. Empresas como a Ben&Jerry’s, Patagonia, DanoneWave e Etsy estão em busca da construção de um mundo melhor através dos seus negócios, mensurando e aperfeiçoando as suas práticas para um desenvolvimento sustentável. Segundo Rose Marcario, CEO da Patagonia, apontada por ser uma marca inovadora, “o movimento é um dos mais importantes do nosso momento atual, construído sobre o simples fato de que o impacto do negócio serve mais que os seus acionistas — ele tem uma responsabilidade equivalente perante a comunidade e o planeta”.
Este ano o Brasil tem o privilégio de receber o Encontro+B, que acontece em São Paulo, de 28 de novembro a 1º de dezembro.
Será um evento fechado e gratuito para 500 pessoas e tem como objetivo inspirar e conscientizar com exemplos reais possibilidades de negócio surgidas com as novas economias, um espaço de conexão entre diversos líderes que estão transformando a economia da América Latina e do mundo: empresários, investidores, acadêmicos, líderes em políticas públicas e muitos outros.
