UFRGSMUN: CMDA termina sessão sem consenso

Propostas de agenda e discursos de abertura marcam o início do encontro

Letícia Santos
PRESS UFRGSMUN
2 min readNov 1, 2018

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CNN

Foto: Renata Bernardes

Após três horas de reunião, a primeira sessão da Conferência de Ministros e Ministras de Defesa das Américas (CMDA) terminou sem a decisão de agenda do debate sobre o tópico de Intervenção e Militarização da Segurança Pública no Continente Americano. Os ministros não chegaram a um consenso quanto aos pontos de discussão, mas antes do adiamento de sessão, a última proposta caminhava para uma aprovação. A Colômbia, que presidiu a sessão, foi a primeira a sugerir alterações.

Faltando 20 minutos para o final da primeira sessão, as ministras do Brasil apresentaram uma nova proposta de agenda. O resultado pareceu agradar ministros como os dos Estados Unidos, que se posicionaram contrários a termos usados na primeira propostas pois julgaram “tendenciosos” e “carregados de ideologia”.

Entre as principais polêmicas que levaram à demora da decisão estava a questão de Direitos Humanos. Apresentado primeiramente como item final é separado na agenda, o tema chegou a virar sub-tópico em dois outros tópicos, sobre a defesa que estaria relacionado a todos os assuntos a serem falados. Por fim, os direitos humanos ficaram realocados como item de foco exclusivo.

Discursos de abertura

O início do encontro foi estreado pelos discursos de abertura dos ministros dos 27 países presentes. Em seus dois minutos de fala, cada delegação simplificou seu posicionamento referente aos dois tópicos a serem debatidos

Entre o que foi exaltado nas apresentações, a importância da atuação das Forças Armadas na guerra ao tráfico e terrorismo foi recorrente. Referente ao tópico B, o incentivo ao ingresso de mulheres nas Forças Armadas foi exaltado por todos os ministros, inclusive por países como Paraguai que reconheceu a baixa presença destas.

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