Coletiva de Imprensa aponta “armas” para os países polêmicos do CMDA, a ausência do Paraguai e os países-destaque do Tópico B

Aline Maria Gomes
PRESS UFRGSMUN
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2 min readNov 4, 2018

TeleSUR

Paraguai se ausenta no último dia de Conferência. Foto: CNN

No penúltimo dia de conferência, o TeleSUR juntamente com a CNN, El País e Folha de S. Paulo escolheram países que causaram polêmica nas discussões do Tópico A para comentários gerais e expectativas para o Tópico B sobre a inserção das mulheres nas Forças Armadas. Venezuela, Colômbia, Paraguai, Brasil e Estados Unidos foram alvo das jornalistas que tiveram que se posicionar sobre pontos conflituosos como a militarização das polícias.

O Paraguai foi a escolha do TeleSUR para a coletiva. As ministras tiveram que responder sobre seu posicionamento nas discussões do Tópico A, visto que em seu discurso de posicionamento inicial da conferência defenderam a inserção das minorias, mulheres negras, indígenas e muçulmanas, apontando que elas também tinham desempenho alto, porém, ao longo das sessões não demonstraram interesse em enfatizar seu ponto de vista.

Em resposta ao jornal, as ministras disseram que não fizeram coro aos comentários dos outros países, pois, o tema “mulheres” não era o principal do Tópico A. Sobre as expectativas para o segundo tópico, falaram que esperam que as resoluções também pensam nas minorias, que vão além do gênero mulher.

Hoje (4), último dia para finalizar agenda, criar resoluções e votar, o Paraguai não compareceu. Repórteres do TeleSUR tentaram entrar em contato com as ministras, porém não obtiveram sucesso.

As principais contribuições, nas últimas e decisivas sessões, vieram por parte das ministras da Colômbia, Argentina, Venezuela, Equador, Haiti, EUA, Peru e Brasil a respeito da consideração das minorias, separação dos quartos entre homens e mulheres, condições especiais trabalhistas para mulheres grávidas, incentivo à participação dos demais países nas discussões e treinamentos especiais para a entrada das mulheres, pois, foi considerado que as condições físicas de cada gênero podem ser diferentes. Ainda, Ministros da Bolívia e Haiti fizeram coro aos discursos de que existe, sim, uma sociedade patriarcal e machista que impede o crescimento das mulheres em espaços considerados masculinos.

O dia terminou com as resoluções sendo aprovadas com forte consideração à comunidade LGBTQ+. Embora não tenha cláusula explícita inserida, espera-se, por consenso, que cada país discuta sua inclusão paulatinamente de acordo com sua política doméstica.

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