Tópico A é encerrado na sétima sessão e agenda do Tópico B inicia no CMDA
TeleSUR
No terceiro dia, o CMDA iniciou a discussão da agenda informal do Tópico B: inserção das mulheres nas Forças Armadas. A agenda abrange 3 tópicos — a incorporação quantitativa e qualitativa das mulheres nas FA: existe um caminho universal para o processo?, desafios (e restrições) à incorporação e a segurança das mulheres militares: como tornar o ambiente das academias militares menos hostis às mulheres.
Pretende-se no último dia de congresso debater intensivamente os pontos. A maior dificuldade do comitê será chegar a resoluções que consideram toda a agenda. Isso será um desafio, visto que apenas para o Tópico A seis sessões e meia fora utilizadas.
A maioria dos países presentes se mostram positivos para a inserção das mulheres, como a Venezuela que possui 21% das mulheres nas FA e Honduras, país que apoia o gênero desde 1970 e onde o serviço militar é voluntário. Os pontos de divergência já surgiram na primeira sessão do Tópico B pela falta de entendimento do que é exatamente o discurso patriarcal e o que é machismo.
Os discursos devem perpassar sobre a atuação das militares se estenderá para todas as forças, como os homens veem esse movimento, como garantir que grupos minoritários também sejam considerados e incluídos e quais são os mecanismos que os países podem vir a oferecer para lidar com casos de assédio e abusos.