Como o design e acessibilidade tornam o business to business em business to people?

A acessibilidade não deveria ser o “banho de loja’’ do projeto

Sou estudante e o design não foi minha primeira opção acadêmica. No entanto, ele sempre esteve aqui. Às vezes criando mansões com caixas que vinham com a comida do mês, outrora transformando garrafas de refrigerantes em carros conversíveis. Hoje, esse tipo de memória me faz perceber o quanto o design é natural às pessoas. Nós convertemos tudo que está em nosso campo sensorial em objetos, formas de comunicação e expressão, soluções.

Mas, infelizmente, o design como o conhecemos, aquele que vem dos meios de fabricação, dos meios de comunicação em massa, esse que nos torna tão numerais e menos humanos, esse ainda não é para todos. O que chega a ser vergonhoso. No entanto, pensar que existe mais gente nessa rede que acredita em um potencial maior que o estético e rentável, retoma minha esperança.

Nas últimas semanas, esse sopro de mudança veio por intermédio da Mergo em parceria com Pretux. Dois dias intensos que me fizeram lembrar do porquê, lá atrás em 2015, eu ter resolvido que o design me ajudaria a mudar o mundo.

Como o Marcelo Sales (honra enorme em ter participado do seu curso, inclusive) falou em alguns momentos do curso:

A acessibilidade não deveria ser o “banho de loja’’ do projeto, a A11Y tem que estar no core do projeto. Um design que não tem pessoas no centro, acaba com o seu propósito antes mesmo de existir.

Então o trocadilho do Business com o people no início do texto, precisa se tornar menos trocadilho e mais realidade no mundo corporativo.

Se você tem pretensão de manter seu negócio no mercado e ainda não pensou em como atender o maior numero de usuários de maneira adequada, tenho más noticias: “você já está atrasado”. No entanto, ainda dá tempo de repensar seus conceitos e tornar o seu negócio acessível de verdade. For Business to people!