Quem é esse tal de UX?

Sou iniciante em UX Design e vou compartilhar neste artigo como descobri essa área e como tem sido meu processo de aprendizado :)

Sou jornalista de formação e trabalhei em redação de jornal impresso diário por 10 anos. Entrei na redação do jornal estagiária e saí Editora de Esportes. Muitas coisas aconteceram ao longo da minha vida profissional. Experimentei outros setores e funções que nada têm a ver com Comunicação, e voltei a trabalhar como Redatora, desta vez em uma agência de Propaganda e Marketing, função que ocupo desde o início de 2021.

Até me animei um pouco no início, então veio aquela sensação de que faltava alguma coisa. Então soube que não era bem isso que gostaria de fazer. Pensei em vários cursos para me aprimorar na área, mas não me inscrevi em nenhum deles.

O motivo foi a forma como trabalho hoje, que é voltada apenas para o negócio. E o que eu gosto mesmo é ouvir as pessoas, entender suas dores e experiências.

Ilustração com uma figura feminina conversando com uma figura masculina (Imagem: Freepik)

Um dia qualquer, fazendo pesquisas aleatórias, me passou pela mente: — “o que é esse tal de UX?”.

O adorável e competente Google me mostrou resumidamente do que se tratava. E foi assim, sem pretensão, que eu descobri a existência de profissionais que trabalham para proporcionar a melhor experiência para a pessoa usuária de um produto ou serviço.

Na época estava participando de um workshop gratuito sobre storytelling e encontrei na mesma escola, um webinar sobre UX Design. Assisti àquela live, depois mais outra, acessei um site, passei a seguir duas contas no Instagram, fiz uma conexão no LinkedIn, descobri artigos no Medium (que eu nem sabia existir) e foi assim, que fui me familiarizando com UX Design.

Ilustração de uma mulher, parada diante de um ponto de interrogação olhando as letras UX

Vou dizer que esse processo de descoberta foi suave e bem devagar. Para uma pessoa de Sagitário com ascendente em Áries, vivenciar algo sem pressa é quase impossível, mas foi assim que eu comecei a estudar UX.

Numa relax, numa tranquila, numa boa…

Eu sei que temos pressa em conquistar as coisas. Ainda mais quando se é iniciante e já está mais perto dos 40 do que dos 30 anos. Mas é importante ter foco e paciência. Se dedicar aos estudos, mas respeitando o seu tempo, sem se sobrecarregar e sem se comparar com as outras pessoas. Essa, na verdade, é a minha principal lição neste processo. Reconhecer que cada pessoa tem uma trajetória, uma necessidade diferente.

É claro que eu já gostaria de ter um portfólio pronto. De receber a minha primeira oportunidade na área e finalmente dizer que migrei. Mas eu tenho confiança de que tudo vai acontecer de forma positiva no tempo certo e sem cobrança.

Eu não li todos os livros considerados “obrigatórios” para quem deseja atuar como UX Design. Tenho muitos, mas muito textos mesmo, salvos para ler quando for oportuno. Assim como a maioria das pessoas, tenho uma rotina de aulas semanais, pesquisa, estudo de caso para fazer, uma vida pessoal para gerenciar, demandas do trabalho para dar conta, e muitas outras coisas.

Como começar os estudos?

Eu comecei seguindo as orientações dos profissionais que estão há mais tempo na estrada: consumindo conteúdo gratuito disponível na internet. Sim! Se tem lives, webinars, workshops gratuitos eu assisto, anoto, faço perguntas e comentários. Leio artigos no Medium e LinkedIn quando tenho tempo.

Nas redes sociais, sigo escolas que oferecem cursos de UX Design, e profissionais que produzem conteúdos relevantes para a área. Essas pessoas sempre compartilham temas interessantes que vão agregar conhecimento, além de divulgar aulas gratuitas, bolsas de estudos ou descontos nos cursos.

Muitos orientadores incentivam você a começar a criar seu case para o portfólio, a buscar uma solução para os usuários e entender como funcionam alguns processos. E uma coisa leva a outra e logo você estará inserido em uma rede sobre o assunto.

Eu também criei uma trilha de formação. Sabe aquele organograma simples no Word? Algo básico com os nomes dos cursos que acho interessantes e poderei fazer depois. Mas sem pressão!

Nova jornada

Finalizo meu primeiro artigo aqui no Medium dizendo que foi por essas aulas gratuitas e posts no Instagram, que conheci grupos de trocas no Telegram, como a Pretux, comunidade que oferece apoio, direcionamento, mentoria e qualificação para os profissionais pretos de UX Design. Através desse apoio e incentivo, com uma bolsa de estudos, começo minha formação em UX Design junto à Design Circuit.

Hoje tenho conhecimentos básicos em UX e estou cheia de inseguranças. Às vezes me pergunto “como vou conseguir fazer uma trilha que entregue uma boa experiência para as pessoas?”. Eu não sei!

Sim, eu me questiono e duvido de mim mesma, assim como muitas pessoas. Mas aí vem aquele momento de respirar, tomar um café e acreditar no próprio potencial. Porque então você entende que consegue!

Fico por aqui! Obrigada por ler meu artigo. Em breve volto com outros temas e também para contar como foi a minha jornada de formação!

Me acompanhem aqui pelo Medium ou conecte-se comigo pelo LinkedIn!

Um forte abraço e até a próxima!

Cintia Flores