Mulheres em tecnologia — sim, nós podemos!

E um dia acordei com um convite para uma reunião cujo título era: “mulheres de tech”.

Era a minha segunda semana na Printi — o coração já bateu forte, que empresa!❤. Na hora me vieram lembranças de tudo que eu passei até chegar aqui e como só o fato de ser mulher escreve tantos desafios na minha carreira.

Mas não é para falar de mim que cá estou, e sim, para falar dessa iniciativa mais que necessária que nós, girl powers que somos, estamos desenvolvendo.

A primeira experiência foi maravilhosa: semana passada chamamos todo mundo da Printi para um bate papo bem aberto sobre quem são as mulheres de tech na empresa e quais os desafios que encontramos até aqui. Até as mulheres da fábrica conseguiram um tempinho pra gente e estavam lá. Foi especial!

Queremos trazer ainda mais mulheres para a área de tecnologia e, se forem nossas Printers, melhor ainda! A Talita, a Karen e a Dafne, da Printi, vieram de outras áreas e estão há um tempo conosco em tech. A oportunidade surgiu e elas foram muito bem vindas ❤. São exemplos a serem seguidos — e a empresa apoiou muito!

Quem estava no primeiro encontro [met] conheceu um pouquinho também das outras mulheres de tech: foram várias histórias das nossas trajetórias até a Printi: desde ter que esconder a formação em humanas para ganhar “moral” num time 100% masculino até ter que aguentar piadinhas na faculdade de tecnologia (ambiente bem masculino também) quando ia bem em alguma prova.

Mas isso não é nem metade do que já passamos. Por uma questão cultural, é “normal” passarmos por diversas dificuldades e situações machistas. Além do machismo, há muita desigualdade no ambiente de tecnologia e a nossa escada acaba tendo, muitas vezes, mais degraus ou até uma ponte quebrada no caminho. Já nos sentimos inseguras, já tivemos que nos provar o dobro que um homem com um cargo igual ao nosso só por sermos mulheres.

Mas, ufa, não é só de lamentações que vivem as mulheres no mercado de tecnologia. Temos conquistado o nosso espaço e estamos aqui e, claro, ainda há um longo caminho pela frente. Mas isso é assunto para outra pauta.

Aguardem os próximos artigos [met]!