Meu case de acompanhamento de dados do blog da Prisma

Anne Freitas
Prisma Design Thinking
6 min readMar 26, 2018
Dados do Insights do Medium da Prisma Design Thinking em 26/03/2018

Semana passada eu fui a um meetup de produtos e um dos desafios que sempre é tema de discussão são métricas: como transformar o sucesso da experiência do usuário em dados objetivos de negócio, como fazer uma análise em que contemple dados de experiência com métricas de negócio em um modelo que seja próprio a cada negócio, contexto, produto, serviço, problema, etc.

Nós, como designers, qualquer que seja nossa expertise, não estamos acostumados com dados objetivos, mas dados subjetivos, como nível de satisfação do usuário em termos de experiência, que variam desde interface agradável, satisfação na compra do produto, fácil interação com o mesmo, boa ergonomia, etc. Ainda temos que lidar com o fator do mapeamento da jornada do usuário, onde muitas das interações e experiências são offlines, difíceis de serem observadas, metrificadas e acompanhadas.

O que sempre proponho como designer de produto é tratar a experiência como um output, e esse output como um MVP, já que toda experiência projetada é dividida em duas partes: o problema a ser resolvido, melhorado, modificado, concebido e seu entregável. Eu parto de dois princípios de Lean UX que são:

“The smaleest thing you can build to test each hypothesis is your MVP. The MVP doesn´t have to be made of code; it can be an approximation of the end experience. You colllect what you learn from your MVP and then evolve your ideas. Then you do it again.” Extract from Lean Ux

“A menor coisa que você pode construir para testar cada hipótese é seu MVP. O MVP não precisa ser feito de código; ele pode ser bem próximo da experiência final. Você coleta o que você aprendeu do seu MVP e depois melhora suas ideias. Depois faz isso novamente.” Traduzido de Lean UX

Ou seja você pode partir de uma métrica pequena como quantos usuários conseguiram realizar determinada tarefa no seu MVP e ir evoluindo para uma métrica de negócio, ou vice-versa. O importante é partir de algo. No meu dia a dia de trabalho, em várias companhias e atuando como consultora eu descubrir que nem sempre você achará o cenário perfeito onde você conseguirá medir com perfeição as métricas do seu trabalho, mas o que eu compartilho em meus workshops e aqui nesse texto é que o importante é você começar a tentar resolver o seu problema de alguma maneira e ir evoluindo seu trabalho até conseguir chegar no cenário que isso seja possível, e tenha em mente que nem sempre será o cenário que você acha o ideal.

Por isso, acho muito interessante compartilhar alguns princípios de Lean UX, que servem para nos mantermos focados e não desistirmos de chegar ao ponto que queremos: quantificar em termos de negócio nosso trabalho.

Externalizing your work
“Getting your work out of your head and out of your computer and into public view.”

Externalizar o seu trabalho
“Tirar o seu trabalho da sua cabeça e fora do computador e levar a público.”

Making over Analysis
“(…)There is more value in creating the first version of an idea than speding half day debating it merits in a coference room.”

Fazer sobre Analisar
“(…) Existe mais valor em criar a primeira versão de uma idea do que passar metade do dia debatendo o mérito em uma sala de reunião.”

Learning over Growth
“Lean UX favor a focus on learning first and scaling second.”
Aprender sobre Crescer
“Lean UX favorece um aprendizado focado primeiro para depois escalar.”

Permission to Fail
“(…)Lean UX Teams need to experiment with ideas. Most of theses ideas will fail. The team must be safe to fail if they are to be successful. Permission to fail means that the team has a safe enviroment in which to experiment.”
Permissão para falhar
“(…)Lean UX times precisam testar ideias. A maioria dessas ideias irá falhar. O time precisa estar seguro para falhar se eles são bem sucedidos. Permissão para fahar significa que o time tem o ambiente seguro para experimentar”

Nem sempre em produtos e design as métricas são claras, mas como profissionais com expertise na área nós temos uma visão dos objetivos que devem ser atingidos e de como atingi-los, cabe recorrermos aos profissionais de dados e também marketing para um trabalho multidisciplinar.
Eu cheguei a conclusão que apenas escrever post sem periodicidade e planejamento não me faria atingir meu objetivo, então recorri ao meu conhecimento de marketing, como escrito anteriormente e segui uma
estratégia de conteúdo, branding e mídias sociais, o tão aclamado Inbound Marketing.

“(…)A lembrança espontânea — em particular o top of mind — costuma ser seu objetivo. Alguns até acreditam que a participação na lembrança do consumidor é um bom indicador de participação no mercado. Isso é verdade em setores com baixo envolvimento dos consumidores e ciclo de compra curto (ou seja, bens de consumo embalados, para os quais a consciência de marca sozinha às vezes basta para levar à compra.). Porém, nos setores com alto envolvimento e ciclo de compra longo, a consciência de marca é apenas o começo.” Trecho extraído de Marketing 4.0 do Tradicional ao Digital

Aqui, como é um pouco do foco da Prisma, eu compartilho a minha experiência de transição de carreira. Eu trabalhei como ciclos
de Lean UX para ir evoluindo minha ideia. No workshop em que facilito utilizando Design Thinking e Lean UX eu proponho uma jornada em que aplico na elaboração de produtos, serviços, resolução de problemas, etc, depois do discovery, coloco uma etapa que também vem do Lean UX que se chama problem statement, nessa etapa, na minha opinião, o problema relacionado ao business fica mais claro, o macro para ser dividido e trabalho em micro etapas. Veja o meu exemplo:

PROBLEM STATEMENT

We believe that
[doing this/building this feature/creating this experience]
for [these people/personas]
will achieve [this outcome].
We will know this is true when we see
[this market feedback, quantitative measure, or qualitative insight].

Nós acreditamos que
[construindo uma presença digital através de um blog, mídias sociais e site pessoal]
para [designers, empreendedores, gerentes, pessoas envovidas com inovação e design thinking]
iremos conseguir [um emprego mais de acordo com meus skills e ascensão profissional]
Nós saberemos isso quando
[pessoas acessarem o blog, entrevistas, convites para palestras e cursos surgirem, etc].

Agora a partir disso, olhe dois momentos da minha jornada pessoal empreendedora agrupados em ciclos de Lean UX:

Agora eu quero compartilhar um pouco dos meus dados para vocês verem que realmente dá certo! Não acontece do dia para a noite, ás vezes é um trabalho de formiga quando falo de construção de marca, mas ela se apoia em passos largos que é testar e colocar seus outcomes, sem isso nada acontece!

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