Cada um com sua moldura

AnnaPaulaRosa
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7 min readNov 14, 2020

Editor(a): Ana Paula Rosa Castro /Autor: André Rodrigues

Em Njaba um vilarejo na Nigéria, Taú um cavaleiro forte, que tinha esse nome por ser desde pequeno uma cirança determinada, ele que ajuda os Françoise, quase que o braço direito, tinha dois filhos: Aduke e Sekani.

Certo dia, foi avisado pela sua filha, que seu filho Sekani estava muito doente, pediu ajuda ao senhor Macron Françoise e outros médicos da cidade, todos fracassaram.

Zaki, o sábio da aldeia, quando soube da história avisou ao cavaleiro que a única forma de salvar seu filho da morte era através da lendária Flor de Fogo — um remédio muito raro -.

Zaki informa sobre a localização:

- Zaki: Deves encontrar o antigo castelo do falecido rei Muscovy, um castelo antes muito habitado, hoje abandonado, seu rei não deixou herdeiros.

- Taú: Sabe qual a direção?

- Zaki: Sim! Apenas, siga ao norte e o encontrará!

- Taú: Muito obrigado sábio.

Então taú, respira fundo, mas não teme a jornada sempre foi Bravo como um Leão, se despede da familia, deixando um recado para Sekani, beba água, ela purifica e acalma, Taú monta em seu Berbere, Quando estava saindo pelo portão ouve o grito:

- Zaki: ESPERE TAÚ!!!!

- Taú: O quê foi sábio?

- Zaki: Antes de ir, tenho uma última dica para sua perigosa jornada.

- Taú: Aceito qualquer ajuda neste momento de muita dificuldade.

- Zaki: Lembre — se desta frase “A água é a fonte da vida, e te salvará mesmo nos piores momentos”. É apenas isto que tenho a dizer. Vá! Nobre cavaleiro, estou torcendo por você.

Taú agradeceu o sábio e partiu sem entender a frase. No meio do caminho encontrou o feiticeiro ZACI — seu melhor amigo -. Antes de partir, o cavaleiro decide conversar com ZACI, pois é era uma aventura e tanto; não sabia se voltaria.

Contou todos os detalhes e pediu ajuda:

- Taú: Não entendi a frase do sábio, por favor me dê uma luz!

- ZACI: Sabe que pode contares comigo, mesmo, nos momentos mais críticos. Tenho uma dica!

- Taú: Agradeço por tudo, desde já, o que compreendeu?

- ZACI: Se, o sábio falou da importância da água, creio eu, que, se levares um frasco com água pode ajudar.

- Taú: Apenas isto? Como diz o significado do meu nome, sou como um leão, e mesmo forte, terei sede, ironiza.

- ZACI: Sim, compreendo, porém é sempre bom nos prevenirmos.

- Taú: Certo, seguirei tua dica.

- ZACI: Fiz o que pude, vá! Infelizmente não poderei te acompanhar.

- Taú: Mas porque ZACI?

- ZACI: Tenho tarefas de extrema importância no reino. Por favor, volte! Cumpra esta promessa!

- Taú: Pode acreditar em mim, voltarei!

O protagonista parte adiante em sua jornada após despedir — se do feiticeiro. E logo no início se depara com a temida Floresta da Perdição, onde muitos tentaram passar, porém poucos conseguiram. Taú enfrentou seu medo e adentrou à floresta. Naqueles bosques escuros que são cercados por alces grandes, brigou ferozmente com eles e após sua vitória, cavalgou mais.

Na floresta encontrou outro obstáculo, grandes grutas cercadas por neblinas de enorme densidade. Sentia- se em um labirinto infinito, nunca achava a saída; pensou que não escaparia, mas, ao lembrar de pessoas, que, o esperavam ansiosamente, ganhou animo e continuou. Dias se passaram e finalmente o nossa protagonista escapa da terrível Floresta Sambisa.

Os dias se passaram ; finalmente encontrou o castelo. Era enorme, tinha grandes torres cobertas com pé de ouro; longos caminhos ladrilhados com prata; tudo coberto por poeira negra. O cavaleiro desceu do Berbere e disse:

- Taú: Fique aqui , o animal que o trouce até aqui agora não participaria mais, você é um grande companheiro. Devo ir sozinho; não quero te colocar em perigo, não me perdoaria.

O cavaleiro saca sua espada e segue em frente; em apenas um momento decide olhar para trás com curiosidade para seu Berbere. Percebeu o olhar triste, Incosolado o anaimal tenta segui — lo. Taú ao perceber grita:

- Taú: NÃO ME SIGA, JÁ AVISEI, FIQUE AQUI! É UMA ORDEM!

O Berbere recuou e nada mais fez desde então. Taú ao entrar no castelo caminha por diversos corredores. Tudo em silêncio, mas, quando está prestes a entrar na sala do antigo rei naquele enorme corredor, aparece um dragão vermelho. Não demonstra medo com a assustadora criatura e avança com sua espada. Depois de uma briga violenta derrota o monstro, porém, surpreende — se com a transformação do dragão em forma humana. O homem estava sem nenhum ferimento e olhou atentamente ao corajoso cavaleiro:

- Humano: Meu nome é Madzimoyo. Sou um feiticeiro e guardião da flor de fogo. Derrotou- — me na minha forma de dragão, grande cavaleiro. Porém, conseguirá vencer — me na minha mais poderosa forma?

- Taú: Com meu filho em perigo sou capaz de ultrapassar qualquer obstáculo.

- Madzimoyo: Atrás daquela porta está a flor de fogo. Muitos tentaram; todos fracassaram. Guerreiros dos mais diversos feudos de todo este reino acreditavam, que, conseguiriam o único remédio capaz de salvar vidas em estado de extremo perigo.

- Taú: Não entendo. Sabes o quanto este tesouro pode salvar vidas, por que não deixa estas pessoas o pegarem? Todos, que, vieram aqui tinham boas intenções com esse remédio. O que acontecerá, caso, eu tire a flor daqui? Não parou para pensares quantos morreram por sua culpa?

- Madzimoyo: Nada de ruim acontecerá, caso tire a flor daqui. Eu impeço os humanos comuns, aqueles que não sabem usar magia, de te-la pelo meu ódio. É tudo por vingança.

- Taú: Vingança? Ódio? O que aconteceu para fazeres esta atrocidade?

- Madzimoyo: Esta flor era um tesouro da minha vila. Quando criança vivia em uma pequena aldeia de feiticeiros com meus pais. No entanto, certo dia, tudo mudou, quando minha vila foi atacada. Humanos comuns destruíram nosso vilarejo, sabe por quê? Pelo simples fato de sermos feiticeiros, apenas, a nossa peculiaridade nos matou. Meus pais eram próximos do líder, ele entregou a flor para eles antes do ataque, quando meus pais foram cercados por guardas entregaram para mim. Desde então, vivi vagando sozinho no reino junto ao maior tesouro da minha vila: A Flor de Fogo. Anos depois, em busca de vingança, descobri, que, o culpado era o antigo rei Muscovy deste palácio. Invadi este lugar e matei a todos, principalmente Muscovy; com a ajuda de um mago deste palácio ordenei que lançasse um feitiço em todo reino.

- Taú: E o que era este feitiço?

- Madzimoyo: Graves doenças atacam todos deste reino, diariamente, viajei por todo o vale contando histórias de um palácio e uma flor, da qual, pode salvar pessoas em risco de morte. Como toda história, s espalhou rápido, muitos vem para este palácio acreditando que salvarão seus entes mais próximos. Esta raça podre chamada, pelo meu antigo povo, de humanos comuns; fizeram com que eu e todos iguais a mim sofressem, agora vocês sofrerão.

- Taú: Entendo tua angústia, mas, não parou para pensares, que, pode ter matado mais do que este rei ao dar a ordem de destruir teu vilarejo?

- Madzimoyo: É provável; este é meu objetivo. Sofrerão muito mais do que eu sofri.

- Taú: Não vai parar com isto?

- Madzimoyo: Nunca; sua família será a próxima a sofrer no inferno.

- Taú: E quanto a este mago?

- Madzimoyo: Era o único que podia anular o feitiço. Por isso, matei ele. Somente ele podia desfazer o feitiço. A única maneira de salvar tantas vidas desta sua raça patética é através da flor do fogo, porém, terá de me vencer cavaleiro.

- Taú: Salvarei meu filho e a todos que estiverem doentes neste reino.

O cavaleiro avança com sua espada e, perfura o peito de Madzimoyo não viu sangue saindo de seu corpo, saíram chamas. O feiticeiro riu; lançou sobre o cavaleiro um fogaréu de suas mãos. Taú fugiu nos corredores do castelo enquanto parte de seu corpo pegava fogo; por sorte, achou um balde com pouca água; após apagado as chamadas que já estavam se alastrado pelo seu corpo, se escondeu num canto escuro.

Sabia da perseguição do feiticeiro pelos gritos nos corredores:

-Madzimoyo: Sou invencível, meu caro cavaleiro, pare de brincar de esonde-esconde. Apenas, aceite tua ida ao inferno depois de queimares nas minhas chamas.

Apesar de derrotado, partes de seu corpo queimado. Taú queria tentar novamente, não podia desistir, pensava em quantos sofreriam, quantos morreriam enquanto não derrotasse e apesar de acreditar, que a violencia so trazia mais violencia, e foi neste momento, cujo, que lembrou da frase do sábio e da ajuda de seu grande amigo. Retirou de um de seus bolsos o frasco de água; finalmente tinha entendido a frase de Zaki.

O cavaleiro procurou o feiticeiro quando o encontrou, em seu ataque bem planejado, onde em uma mão tinha a espada na outra escondia o frasco de água, para surpreender Madzimoyo. O vilão diz:

- Madzimoyo: Vindo em minha direção? Parece que finalmente aceitou sua morte.

- Taú: Consegue me matar com suas chamas antes de eu usar isto?

O protagonista joga a água do frasco em direção ao feiticeiro; o vilão apavorado tenta livrar — se com suas chamas, mas, de nada adiantou; Madzimoyo estava se desintegrando.

Com raiva diz:

- Madzimoyo: MALDITO TAÚ!! NEGAVA MEU NOME, E AGORA JÁ NÃO POSSO MAIS! UM DIA VOLTAREI! QUANDO RETORNAR QUEIMAREI — TE MAIS QUE TODAS AS CHAMAS DO INFERNO EM MIL ANOS!!!!!

Após semanas de viagem, retorna a sua familia; cura seu filho. Depois destes eventos, Taú passa a viajar por todo o reino. Com a Flor de Fogo salva aqueles, que, estiverem sob o efeito da maldição do mago morto por Madzimoyo.

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