Entrevista com Lunatics In Poetry

Matheus Candido Pareschi Soares
Produtora Mente Vazia
3 min readFeb 2, 2021

No dia 10 de Dezembro de 2020 a banda Lunatics in Poetry (LiP) disponibilizou seu primeiro EP na nova formação da banda, que conta com Vinicius Costa (Baixo e Voz) e Gabriel Yamanaka. Evil já conta com uma resenha especial feita pelo Gabriel Penatti que você confere aqui no nosso Medium. Conduzi uma entrevista com o Vinicius para entender melhor dos processos de confecção do EP , pensar em previsões e sonhos para o futuro! Você confere a entrevista abaixo:

MS (Matheus Soares): Imaginando os shows da LiP com pirotecnias incríveis. Como se faria o arranjo de tudo?

VINI: Meu sonho é tacar fogo no palco (risos)). Mas cara, o arranjo seria bem cru, baixo e bateria, um mic pra cada e dale, fazendo as jams de sempre pra diferenciar do gravado.

MS: O canto do Vini ganhou nuances novas, atrasos e adiantos que em contraste com o baixo adicionaram a interpretação da música uma teatralidade mais madura. Como foi o desenvolvimento dessas linhas melódicas?

VINI: Damn, acho que isso foi instintivo… quer dizer, eu queria fazer uma parada diferente, mas não sei exatamente o que eu fiz. Eu sempre curti vocais com uns ritmos bem estranhos, tercinados e tals, algo que fosse difícil de cantar e tocar junto, mas possível… e sei lá, além disso tenho muita vontade de cantar gritando (risos) to tentando chegar lá.

MS: Após a mudança do Takeo, quanto tempo levou até vocês optarem pela formação atua?

VINI: Puts, não lembro exatamente, mas foram alguns meses aí.. Chegamos a pensar em chamar alguém pra tocar bateria, mas não pareceu certo. E o Yamanaka tava mto afim de pegar a batera, juntando isso com o fato de que somos insanamente fãs de Royal Blood, tinha que rolar o duo.

MS: Por qual processamento sonoro o contra baixo passa?

VINI: MUITA DISTORÇÃO! Foi tudo virtual né, mas eu gravei ele num esquema de dividir os sinais do grave e agudo em dois amps, deixando o grave um tanto mais limpo, e sujando o agudo com o ganho do amp mesmo. E aí o Jones ainda lançou mais distorção ainda em alguns trechos, como tem que ser (risos).

MS: Como se desenrolou o processo de produção do EP?

A produção começou um pouco antes da pandemia... mas o grosso mesmo foi durante... aí foi bem complicado, porque a gente mora em cidades diferentes. Então o que a gente tinha que conversar das músicas era por chamada ou mensagem mesmo, e cada um gravava sua parte em casa, mandava pro outro e a gente decidia se era isso mesmo ou se mudava algo e tal… Mais lento e mais chato do que estar junto fazendo o rolê né :/

MS: A parceria com a Bruna pro desenvolvimento da personificação de Evil fez com que seus conceitos sobre o personagem aumentasse? a partir desse encontro você (no caso o Vini como compositor) pode entender melhor seus sentimentos?

VINI: Nossa, com certeza! a Bruna manda muito nas artes, e nessa não foi diferente. Eu tava buscando uma forma na minha cabeça e ela colocou perfeitamente na minha frente.

MS: EVIL está vivo?

VINI: Ah, sim, e acho que sempre vai estar. Mas agora acho que é mais pra me deixar esperto, sabe? Pra me fazer querer só evoluir, mais e mais.

Para conferir EVIL só dar play no vídeo e se esbaldar:

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