#SomosTodosDesmondHume: post motivacional pra ficar em casa

Desmond Hume tem uma mensagem para você (foto: Reprodução/ABC)

há uns quinze anos, a gente assistia a dois homens abrirem uma escotilha no meio da floresta, em uma ilha perdida e deserta, para descobrir que a tal ilha não era nem tão perdida e nem tão deserta assim.

também conhecemos Desmond Hume, um homem que nunca se deu muito bem na vida e, ao tentar vencer uma competição de barco à vela, acabou indo parar naquele lugar.

enganado, ele ficou trancado por anos dentro da tal escotilha, inserindo o código “4 8 15 16 23 42” a cada 108 minutos em um computador e, por muito tempo, acreditando que, caso saísse do lugar, seria contaminado por uma doença misteriosa.

Desmond Hume sendo um homem de armas, já que os cargos de “de fé” e “de ciência” já estavam tomados (foto: Reprodução/ABC)

mesmo quando descobriu que a doença era uma mentira, Desmond não pôde abandonar suas competências e precisou continuar inserindo o tal código a cada 108 minutos. caso não o fizesse, as consequências seriam severas.

embora não tivesse certeza do que poderia acontecer, ele havia experimentado deixar o contador chegar a zero e não inserir o código. no mesmo dia em que saiu do lugar e descobriu que a ilha não estava sob a ameaça de uma doença, Desmond não conseguiu voltar a tempo para a escotilha e, ao chegar, encontrou-a em estado de calamidade. no contador, os números haviam sumido e apareciam as seguintes imagens:

contador da escotilha anunciando o fim do mundo (foto: Reprodução/ABC)

após muita insistência, nosso herói conseguiu digitar o código e parar o que quer que estaria acontecendo, mas só meses depois saberia o que realmente havia acontecido: no dia, 8 de março de 2004, o atraso de Desmond ao inserir o código havia derrubado o avião dos passageiros e dado início a toda história de LOST.

do ponto de vista do espectador, ele deu início a uma das séries mais controversas e, ainda assim, interessantes da história da televisão, mas pelo lado dos personagens foi péssimo demais. ou seja, a gente nunca sabe se algo tem um lado bom ou ruim, então é melhor a gente dar o nosso melhor para que as coisas continuem sempre no lado bom.

portanto, em tempos de coronavírus, se você pode ficar em casa, faça o seu melhor. você nunca sabe qual Desmond Hume você será, se “o que cria um entretenimento instigante mas de qualidade duvidosa” ou “o que acaba com o mundo”. #SomosTodosDesmondHume