Cavalos Inadequados
Pertencer a uma memória desbotada
Derrotada pelo tempo, consumida imagem
Convencerá desejos em rostos únicos
A esperar embargos com orgulho
As mãos incapazes de redimir
Uma carta cifrada em enigmas
A eufórica intenção agride o peito
Como se dançasse dentro de fogueiras
Cada um dos anseios fere meu confessionário
Escavam-no atrás do meu infortúnio
Ainda há dúvidas, ainda há o silêncio
E ele preservará acima de qualquer maculação
Serpentes escorrem de beijos
Qualquer moinho me venda
Importunando a potência
Estou aos teus desastres
Foste o barro que borrou cada fio no meu caminho
Enquanto moldava para ti toda a devoção que me adoece
Primordial: Você pulará de tuas entranhas ao pó
Vertiginosamente amargara o buraco que deixaste
Jamais derreteria em tua pele
Uma fábula de pílulas de naftalina
Toda uma oratória que perfila a água
Mas corrói como sol sob uma artéria
Como um despertar, tua luz me atravessa
Percebo os vultos anis me despindo
Me conquistando, me difamando
Até chegar aos teus pés completamente esguio
Enquanto olhamos moedas
As moedas nos olham de volta
Confabulando sua crença em nossos tendões
Argumentando que todo objeto é um trunfo contra o tempo…
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Acompanhem A Cova em seus respectivos túmulos no Cemitério Virtual desta Grande Matrix!
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