Em Pedaços…
…de um silêncio inquebrantável…
Em noites de insaciável desejo notívago,
Tocava a tua clavícula, um sofisma intrínseco,
Tentando subverter o amadeirado silêncio,
Onde a metonímia do teu cheiro dominava a terra.
No cacau dos teus lábios e no amargor da azeitona,
Transpareceu amores que eram um arrepio.
O calor de tua voz ecoava em hipnose no vermelho carmim,
Como uma cigarra, teu canto ecoava, invólucro vazio de mim.
A seringa de tuas palavras perfurava, lenta e ardente,
O mar balançou em tua tempestade decadente
Balançando naquele caraculu, dancei em escuridão.
No compasso de ética torpe, (i)moralismo e solidão.
A luz morria, corações explodiam no seu veneno,
Amor que fora uma ilusão de metonímias e sofismas,
Um compasso cruel que deixou em carnificina meu peito,
No luar do oceano de taciturna memória de nossa sinastria,
Ah, o sufoco dessa eterna e labiríntica cacofonia!
Demoníaco Cupido,
Amor Interrompid🚫
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Acompanhem A Cova!
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