Memento, Parte II
Ninguém me reconhece mais no espaço dessa esperança
Enquanto desvio o peito de adagas
Convidando a minha própria língua ao duelo
A gentileza antropofágica redimindo exércitos
Tal disparate separa a aparência
Entre hospitais e bordéis
Bula todas as vezes
Refeita entre feridas invisíveis
Conciliando com olhos irreconhecíveis
O amor não é crível, a paz não é crível
Meu cinismo é a matéria que constrói meu fim
E meu país já está fadigado de me regurgitar aos seus filhos
Colha-me fruto clandestino
Apêndice das perfumarias
Arfar placentas inorgânicas
Atribular a hesitação ao véu
Ao acaso, desabito estes corpos celestes
O momento é calar influências externas
Enquanto afoga-se vozes internas
Em uma pia testemunhando covardia
A sina cozinha retratos em frigideiras
A guerrilha das artérias ensina matrimônio
E você sabe que eu evito meus hábitos
Para preservar qualquer desinteresse cômico
Há um artigo imprudente
Confinando Medusa ao inferno
A rosa polida era plano de fundo
Para uma corrida sociopolítica da especulação
Obedientemente devolvido
Os motivos descarnam o superficial
Eu também aproveitei os louros da futilidade
Para dançar em praças literárias…
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