O Silêncio ao Apelo
⚠️Aviso de Conteúdo Sensível⚠️
Esta poesia faz alusão a questões relacionadas a suicídio.
Se estiver se sentindo vulnerável, recomendo evitar gatilhos e reconsiderar a leitura.
Navegue com Cautela pelos Mares Profundos da Alma!
Espelho quebrado, reflexos do vazio,
Marcas de sangue, a faca cega do tempo,
Era da flama que finda, nostalgia, um alento,
O frio, agora senhor do meu sustento.
Ventos de uma era, janelas perdidas de oportunidade,
Céu cinza de pixels, cortina que oculta a realidade.
Na escuridão da tela, sombras do passado,
Caleidoscópio de memórias antigas ao meu lado.
Frascos de remédios jogados ao lado da cama carmim,
Alma vaga sem norte, minha tosse do fim,
A mancha vermelha, vísceras saindo de mim,
Desejo pela Morte, ela dança nua no meu jardim…
RECUSANDO A CHAMADA, herói perdido sem seu pergaminho,
Dias e noites, sabores perdidos neste estranho caminho,
Confusão alucinante em ritmo improvisado e caos decadente,
Minha cabeça é um jazz, ela lembra de ti, o coração ainda sente.
Valor desvanecido, no torpor do desejo,
Espírito inflamado, desconforto no leito,
Lança que perfura, ferida no peito, me deito,
Abraço final, nossa eterna dança do desrespeito!
Coração grita, meu último aperto,
Para ti, eu não valho nem um pequeno asserto?
Na eterna imensidão deste vácuo, somos apenas um fragmento,
Cacos de vidro na história que me corta os pulsos,
Poesia de dor.
Minha paixão vampírica imortal,
Bala de prata em meu incansável lamento.
