Nós nos representamos em cada rede social de maneira diferente. Não somos os mesmos do Facebook e Instagram no Twitter, por exemplo. É claro que cada plataforma dessas tem uma lógica diferente, e é isso que faz com que em cada uma delas representemos um pedacinho do nosso eu, seja ele mais descontraído ou mais comedido.
Como estamos em constante mudança, nem sempre seremos a mesma pessoa nesses redes: as fotos de perfil estão ai para provar. Em cada momento seu — seja o emo, o romântico, o fake, o politizado ou o diferentão — você se representará de maneira diferente. Pensará e viverá de diversas formas, e se o seu contexto muda, você, pessoinha que é influenciada por fatores externos, vai mudar também.
O mesmo acontece com suas opiniões e visões de mundo sobre as coisas. Você precisa sim se posicionar, mas isso não precisa ser da noite pro dia. Não é porque alguém da faculdade te perguntou hoje sobre o que você acha da saída do Reino Unido da União Europeia, que você tem que dar sua opinião logo de cara, se você não sabe sobre o assunto precisa pesquisar e reflitir sobre ele. Sempre acontece de você mudar de opinião, e isso é super normal, somos ser humaninhos inconstantes!
E é disso que conversamos nesse terceiro e último podcast do Shift, sobre a nossa identidade e sua relação com as redes sociais e com as visões de mundo que a vida adulta cobra da gente.