Sopro brisa ventania

E as perguntas que não querem calar

Quando é que isso acaba?

Cadê meu óculos?

Eu deveria me sentir assim?

Por que essa temporada quase não teve cenas eróticas?

Posso acreditar nisso?

Como vou conciliar tudo que preciso fazer?

Ela já te avisou?

Onde vende esse desodorante?

Tá, mas e daí?

O que eu tava falando?

Então é minha culpa?

Mas vai fazer Sol?

O que preciso fazer para recuperar minha saúde?

Será que você pensa em mim como eu penso em você?

É para comprar quantos pães?

Qual é a desse cara?

Amanhã tenho que acordar que horas?

Quando vou ter estabilidade?

Onde fica essa rua?

O que isso significa?

Por que esse zumbido no meu ouvido não vai embora?

Qual enquadramento teórico eu poderia usar?

Lá tem opção vegana?

É possível existir alguém tão tapado assim?

Será que gosto de meninos e meninas?

Vou passar nesse concurso?

Faz sentido insistir nisso?

Quando a perda da minha vó vai doer menos?

E se ele for baixo?

Esse negócio tá estragado?

Vai dar certo?

Será que eu tô perdendo tempo de vida nisso?

Ainda dá para aproveitar?

…

A resposta, minhe amigue, está soprando no vento.

A resposta está soprando no vento.