Dezembro 2022–ou faz ou racha
A primeira coisa a considerar sobre a numerologia de Dezembro é que estamos tratando com as questões da ancestralidade durante essa década inteira. Então é um trabalho longo, cada ano por um ângulo, pra resolver, resgatar, curar, superar e manejar as questões familiares, étnicas, identitárias e afetivas.
O que se torna uma questão constante pros aniversariantes de Dezembro desde 2020.
Observa que a lista de coisas a serem tratadas quando falamos de egrégora, ancestralidade e relações de alma são imensas: é que é simplesmente a vida que a gente leva e como isso interage com as nossas famílias imateriais.
Como a vida que a gente leva mantém viva as tradições, cosmovisões e modos que vida da nossa cultura; a maneira como atualizamos e progredimos a partir dessas ideias. Como as nossas relações formam famílias e pessoas, resolvem e fortalecem ligações. Como as relação familiares, afetivas, religiosas e culturais nos formam enquanto pessoa.
É impossível listar tudo, mas é possível observar que as dinâmicas que surgem nesses contextos estão a serviço das egrégoras da nossa casa.
Com o 78 estamos falando dos contratos espirituais que justificam a nossa encarnação
E em Dezembro de 2022 tratamos da destruição de nós mesmos
Valor carmico pra esse mês se torna 1516 a partir dessa noção de ancestralidade amarrada com o 2222/444/88 que tem tratado das submissividades que nos destroem de maneira mais ou menos literal.
Não preciso nem citar as heranças do escravagismo e o impacto socio-cultural-financeiro aqui né! Mas de qualquer modo, ilustra bem.
Seja a destruição e exploração do corpo dos nossos ancestrais de maneira coletiva e o impacto disso enquanto herança; Seja o nosso comportamento afetivo e seus traços destrutivos por causa dessas submissividades,
chegamos num limite do inaceitável acerca das questões que Fevereiro desse ano levantou ao ponto que não impor-se às explorações, vantagens, noções de posse e domínio sobre nós chega ao ponto de nos adoecer — ou machucar bem literalmente.
Isso não é novidade pra quem está atento. Pra além das questões pessoais não é algo que se pode simplesmente opt out, é algo intrínseco à nossa experiência social. Mas deve se tornar um tema neste momento.
O mesmo foi feito com a nossa cultura, mitologia e religiões, o que impacta nossa sensação de segurança e pertencimento — temas do 78, mas que podem ser transportados pras relações mais tóxicas que nos tiram a identidade deformando nossa auto-imagem e quebram nossa manifestação no mundo.
É um resgate de tudo que somos!
Importante comentar que quando estamos ligados à esses episódios destruidores do corpo, seja de quem não tem um corpo agora seja de algo que nós mesmos vivemos no passado, somatizamos ou re-encenamos esses acidentes pra tê-los novamente na materialidade pra serem retrabalhados.
O corpo, a saúde, a solidez física ou emocional são desafiados
O Covid é um grande exemplo de destruição das cosmovisões que guardavam o mundo natural pra manter a salubridade de quem vive aqui até o ponto de destruição completa da nossa saúde; ao ponto de não podermos contar com a nossa integridade física.
É um exemplo.
Mas quero levantar o senso de insegurança que esses valores trazem pra que a gente trabalhe certos aspectos negligenciados da nossa vida afetiva:
2222/444 trata das nossas inseguranças mais intransponíveis, aquelas que fazem com quem a gente se questione se realmente somos passíveis de sermos amados, se nossa recusa impede o outro de gostar da gente, o medo de perder quem amamos (ou o trabalho que fazemos) com a nossa indisponibilidade. Ainda que temporária.
Daí nos tornamos submissos, aceitamos o inaceitável, fazemos demais até nos desgastarmos terrivelmente — e ainda agradecemos no final.
Fevereiro já falou que não vai dar pra viver assim. E quando isso retorna neste momento precisamos estar atentos à essas tendências e gatilhos porque acompanhado do 1516 isso vai nos baquear fisicamente.
Mais que isso, no medo de destruir quem amamos com quem somos, no medo de causar algum dano às pessoas, dinâmicas ou contratações que não queremos arriscar com os nossos padrões mais destrutivos Dezembro vai exigir uma postura muito objetiva da nossa parte:
Precisamos ser cuidadosos conosco mesmos e proteger o que nos é caro: quando os nossos fantasmas vêm nos assombrar e arriscam a integridade do quem somos ou amamos o quê fazer?
Não são questões nem questionamentos simples. Não são soluções simples, mas é fácil ver que ceder às subordinações que nos colocaram nessa situação não é a resposta.
As consequências do quanto usaram da gente, íntima, social, coletivamente (agora ou em passados distantes) deixaram marcas profundas e elas estarão expostas neste momento — precisamos das pessoas que realmente cuidam de nós e nos ajudam a preencher esses vácuos deixados pela doação imensa sem o devido retorno.
Não vou me extender com “Outros Valores Importantes” aqui, dessa vez deizo só pro canal do Telegram.