[PyBas1] Python: História
Python Básico: Texto 1
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Python é uma linguagem de programação concebida por Guido van Rossum, no final de 1989, com sua primeira versão lançada em 1994.
Ele estudou Matemática na University of Amsterdam (Holanda), onde conheceu as linguagens ALGOL 60 e Pascal, além da discussão que havia com estudantes de física cuja linguagem favorita era Fortran. Na época, toda a programação nos gigantescos mainframes eram feitos com cartões perfurados [1].
Guido ajudou um grupo de programadores onde conheceu o criador da ABC, com quem trabalhou como implementador por quatro anos. Pensando em superar as deficiências desta linguagem e utilizando suas melhores qualidades, resolveu criar a Python [2]. Seu objetivo era:
- linguagem fácil e intuitiva enquanto que ainda sendo tão veloz quanto as maiores competidoras;
- código aberto, para que qualquer um possa contribuir para o desenvolvimento;
- código tão amigável quanto um texto em inglês;
- adequada para tarefas diárias, permitindo um tempo de desenvolvimento mais curto.
O nome Python vem do gosto de Guido pelo grupo de comédia britânico Monty Python, embora muitas pessoas façam associação com o réptil do mesmo nome.
Guido é conhecido como Ditador Benevolente Vitalício (em inglês: Benevolent Dictator for Life), termo também inspirado no Monty Python.
Entretanto, em julho de 2018, ele anunciou que estaria se afastando desta função devido à desentendimentos com a equipe na atualização PEP572. Ele continua à frente do projeto mas não tem a palavra final sobre as mudanças [3, 4].
Python é uma linguagem multi-paradigma pois suporta orientação de objeto, programação imperativa e, em menor escala, programação funcional [5]:
- imperativa: parecida com o comportamento das linguagens naturais que expressam ordens, programas imperativos são uma sequência de comandos para o computador executar;
- orientada a objetos: programadores podem abstrair um programa como uma coleção de objetos que interagem entre si;
- funcional: avaliação de funções matemáticas.
Além de ser [5]:
- de alto nível: nível de abstração relativamente elevado;
- interpretada: o código fonte é executado por um interpretador, que em seguida é executado pelo sistema operacional ou processador;
- de script: a linguagem pode ser interpretada e executada ao mesmo tempo, reduzindo o tempo de execução das tarefas;
- tipagem dinâmica e forte: o próprio interpretador do Python infere o tipo dos dados que uma variável recebe, sem a necessidade que o usuário da linguagem diga de que tipo determinada variável é;
- multiplataforma, funcionando igualmente bem em plataformas Windows, GNULinux, UNIX e Mac/Apple, assim como outras, indo desde supercomputadores até telefones celulares.
Com ela você pode fazer diversas coisas como [6]:
- Construção de sistemas Web com Django, Flask, Pyramid, etc;
- Análise de dados, Inteligência Artificial e Machine Learning com Numpy, Pandas, Matplotlib, etc;
- Construção de aplicativos com Kivy e Pybee;
- Construção de sistemas desktop com Tkinter, WxPython, etc;
- Desenvolver relatórios parte código parte html/latex, através dos notebooks, tendo IDEs desktop disponibilizadas pela Anaconda (Jupyter Notebooks) e versão online gratuita pelo Google (Google Colab).
