O que são as ondas do feminismo?

Entenda um pouco da história do feminismo, e como chegamos até aqui.

Furiosa
QG Feminista
14 min readMar 8, 2018

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Esse texto levou 30h pra ser escrito, entre leitura, pesquisa, e escrita. Me ajude a continuar escrevendo!

Lendo textos feministas, é muito comum a gente se deparar com menções ao “feminismo de segunda onda” ou à “terceira onda do feminismo”. Mas o que isso quer dizer? Mulheres vem se organizando ao longo da história de diversas maneiras e em diversos momentos. Em alguns desses momentos há um acúmulo tal de reivindicações e conquistas que costumamos chamar de ondas (momentos históricos em que há uma verdadeira onda de movimentos organizados que culminam em avanços na libertação da mulheres. Uma “onda” feminista, foi um momento histórico relevante de efervescência militante e/ou acadêmica onde determinadas pautas e questões das mulheres se insurgiram e dominaram o debate.

Cada momento histórico tem suas particularidades — e as mulheres de cada momento histórico tinham demandas diferentes. Assim, uma das formas de agrupar mulheres em determinada “onda” do feminismo é de acordo com suas demandas. Outra forma de identificar as “ondas” é cruzando os ideais defendidos pelas mulheres denominadas feministas com seus momentos históricos.

É comum, assim, que se fale em três “ondas” do movimento feminista (uma parte da academia já fala até em uma quarta), por conta das reivindicações majoritárias e principais dos movimentos femininos em cada momento histórico.

Queremos ressaltar, antes de qualquer coisa, que a divisão em ondas é feita meramente para fins didáticos — porque mesmo quando há concordância com relação a uma ou outra pauta existem teorias e movimentos paralelos diferentes, cada um com suas especificidades.

0. As “feministas” pré-feminismo

O feminismo enquanto movimento organizado de mulheres só surge lá pela metade do século XIX, mas, obviamente, isso não significa que, antes disso, mulheres eram belas, recatadas, do lar e submissas. Elas só, na maioria das vezes, apenas não estavam organizadas em grupos.

Dentre essas precursoras, que viveram de acordo com suas próprias regras e muitas vezes lutaram por outras mulheres, podemos citar Safo, Murasaki Shikibu, Hipátia de Alexandria, Cleópatra, Salomé Alexandra, Zenóbia, Fatima al-Fihri, Hildegarda de Bingen, Cristina de Pisano, Artemisia Gentileschi, Sofonisba Anguissola, Modesta di Pozzo di Forci, Bathsua Makin, Hannah Woolley, Juana Inés de la Cruz, Marie de Gournay, Aqualtune, Dandara, Maria Ortiz, Bartolina Sisa, Clara Camarão, Olympe de Gouges, Jane Austen, Sophie de Germain, Bárbara de Alencar, Teresa de Benguela, Flora Tristan, Maria Gaetana Agnesi, Mary Wollstonecraft, Mary Shelley, Manuela Sáenz, Maria Firmina dos Reis, Ching Shih, Ada Lovelace, Luísa Mahin

… pra citar só algumas.

(Créditos da imagem: Joan Reilly)

1. A primeira onda: voto feminino!

A primeira onda, que podemos localizar temporalmente do fim do século XIX até meados do século XX, foi caracterizada pela reivindicação, por parte das mulheres, dos diversos direitos que já estavam sendo debatidos — e conquistados — por homens de seu tempo.

Vamos pensar em termos históricos: a sociedade do século XIX e da virada do século era industrial, urbana, positivista, cientificista, acadêmica, política e economicamente liberal. Foi no século XIX que vimos nascer o socialismo, o questionamento da ideia de lucro a todo custo, a luta por direitos dos operários, a luta por participação política…

…mas nada disso, naturalmente, incluía as mulheres.

As primeiras reivindicações feministas foram, então, por esses direitos que, à época, eram os considerados básicos: o voto, a participação política e na vida pública — porque, vale lembrar, o lugar da mulher sempre foi dentro de casa, principalmente na sociedade inglesa vitoriana, em que a mulher devia ser o “anjo do lar”. As feministas da primeira onda questionavam a imposição de papéis submissos e passivos às mulheres.

Naturalmente, essas mulheres que reivindicavam o direito ao voto — que se denominavam as suffragettes — , apesar de na prática serem subordinadas de seus maridos ou pais, não eram sua propriedade institucional e jurídica (diferente das mulheres negras estadunidenses). Há um feminismo de primeira onda, portanto, que além de lutar por esses direitos políticos, lutou por algo ainda mais básico — a abolição da escravatura (e aqui ressaltamos o papel de Sojourner Truth).

Mulheres negras feministas sempre existiram, desde a primeira onda; e, justamente por serem negras, sempre analisaram sua condição enquanto mulheres também sob o prisma do racismo. A “interseccionalidade” não foi uma novidade da terceira onda.

Aliás as mulheres brancas estadunidenses não demoraram a reagir contra esse movimento abolicionista, alegando, basicamente, que o ganho da liberdade por parte dos homens negros resultaria em perda de direito para elas, mulheres brancas. Então, ao mesmo tempo que lutavam por direitos para si mesmas, algumas participavam de grupos como o KKK, por exemplo. O que explica muita coisa em termos da desconfiança do movimento negro com boa parte da branquitude feminista.

A retórica predominante da primeira onda é o liberalismo e o universalismo. As mulheres defendiam que homens e mulheres, por serem iguais (principalmente nos quesitos moral e intelectual), deveriam ter iguais oportunidades (de estudos, de trabalho, de desenvolvimento, de participação política, de posições, enfim). É um feminismo que prega igualdade.

No entanto, simultaneamente às ideias liberais, também havia mulheres incorporando a questão feminina às ideias e teorias socialistas/marxistas — como, notoriamente, a russa Kollontai, a anarquista estadunidense Emma Goldman, e a alemã Rosa Luxemburgo. A maior diferença dessas mulheres para as outras de seu momento histórico é a análise que leva em consideração a classe social. O foco das marxistas era em torno das mulheres operárias, portanto.

(Créditos da imagem: Joan Reilly)

2. A segunda onda: o pessoal é político!

A segunda onda tem seu início em meados dos anos 50 e se estende até meados dos anos 90 do século XX. Foi nessa época que foram inciados uma série de estudos focados na condição da mulher, onde começou-se a construir uma teoria-base, uma teoria raiz sobre a opressão feminina. Muito por isso, geralmente, quando nos referimos ao feminismo de segunda onda, costumamos querer dizer mais especificamente do que chamamos de feminismo radical (de raiz), um movimento que teve seu início (e sua fase mais ativa) nas décadas de 60 e de 70, pois toda a movimentação feminista daquela época foi pautada na teoria radical que versa sobre a nossa condição de exploradas por conta do nosso sexo e das nossas funções reprodutivos. Isso pautou as discussões da segunda onda que se caracterizou por uma fase de luta por direitos reprodutivos e discussões acerca da sexualidade.

É mais ou menos aqui que começa a distinção entre sexo e gênero, sendo que aquele passa a ser entendido como uma característica biológica; e este, como uma construção social, um conjunto de características e de papéis imposto à pessoa dependendo de seu sexo.

A segunda onda tem seu início marcado por protestos contra os concursos de Miss Estados Unidos nos anos de 1968 e 1969. Vários grupos bastante significativos, como o The Redstockings e o New York Radical Feminists, protestaram para demonstrar que os concursos de beleza tratavam as mulheres como objetos, perpetuando a noção de que a aparência tem mais valor do que o que a mulher pensa.

Um dos principais jargões da segunda onda do feminismo é sisterhood is powerful (ou a irmandade entre mulheres é poderosa), que é o nome da primeira obra reconhecidamente de segunda onda (cuja autora é Robin Morgan). Isso porque uma das táticas exploradas pelas feministas desse período era a conscientização das mulheres por meio de atividades coletivas, possibilitando e favorecendo o empoderamento das mulheres enquanto coletividade.

Em termos de teoria, as feministas de segunda onda buscaram identificar a origem da condição feminina — por que somos oprimidas, e o que todas as mulheres do mundo têm em comum que justifique estarmos todas, coletivamente, em situação pior do que a dos homens, de forma geral?

(“Irmãs! Questionem todos os aspectos de nossas vidas. Reconheçam + lutem contra a opressão cotidiana”)

A resposta é o próprio sexo, a própria capacidade reprodutiva. A mulher desde sempre esteve atrelada, social e economicamente, à sua função reprodutiva, e o patriarcado, assim como o capitalismo, consiste essencialmente, também, na exploração dessa capacidade. O patriarcado é inerente à sociedade burguesa (de exploração), portanto. (Nesse sentido vemos a influência das ideias marxistas no feminismo de segunda onda e destacamos uma das principais obras do período que trata justamente disso: A dialética do sexo, de Shulamith Firestone)

Assim, as feministas de segunda onda foram as primeiras a apontar que, apesar de todas as diferenças entre todas as mulheres do mundo, ainda há algo que nos une a todas, indiscriminadamente: a opressão com base no sexo.

Por conta dessa visão, essas mulheres são as pioneiras na crítica à pornografia, e dão continuidade à crítica à prostituição (iniciada pelas marxistas e revolucionárias, como Kollontai). Também não economizam palavras sobre a exploração da mulher via maternidade e via casamento, e o uso do estupro e da violência sexual enquanto ferramenta de manutenção do poder masculino.

Mas mesmo dentro do feminismo radical, há, ainda, autoras que se enviesaram por caminhos mais específicos. Necessário citar o trabalho de Audre Lorde e de Adrienne Rich sobre a lesbianidade e sobre como a heterossexualidade foi moldada para ser um sistema de opressão das mulheres para perpetuar o poder social masculino nas esferas de classe e raça também.

O desenvolvimento teórico-acadêmico proporcionado pela segunda onda e pelos questionamentos nela levantados foi tão profundo que se possibilitou o questionamento das próprias ciências. Autoras como Patricia Collins e Dorothy Smith defendiam que toda a ciência social feminista devia ser construída a partir do olhar, da vivência, da experiência e do ponto de vista da mulher — o que abre portas para a criação de uma verdadeira epistemologia feminista, em oposição crítica a filosofias, metodologias e epistemologias passadas, que, chegou-se à conclusão, todas foram concebidas a partir do ponto de vista masculino.

“O capitalismo também depende do trabalho doméstico.”

Apesar de diversas diferenças, as feministas de segunda onda e as mulheres socialistas/marxistas se uniam em diversas pautas: a crítica à jornada dupla/tripla de trabalho das mulheres, à diferença de ganhos econômicos entre homens e mulheres, e à divisão sexual do sistema educacional e do mercado de trabalho. Autoras como Sheila Rowbotham e Angela Davis exploraram essas questões, sendo que esta última expandiu a discussão para incluir também as variáveis de raça e de classe (à discussão de gênero).

Apesar disso, a maioria das autoras e das militantes feministas radicais ainda eram brancas (e, muitas vezes, inseridas na academia — ou seja, de classes mais altas), o que gerava análises consideradas insatisfatórias ou incompletas para outros grupos de mulheres, que reivindicavam que características específicas de suas identidades também fossem contempladas. Assim, mulheres lésbicas, da classe trabalhadora, e, principalmente, negras, deram início a análises identitárias dentro do feminismo. Essas feministas entendiam que as diferenças existentes entre mulheres (de classe, raça/etnia e sexualidade, principalmente), apesar de contingenciais, eram decisivas e constitutivas de suas identidades, de suas experiências e de sua opressão.

É nesse cenário que o feminismo negro cresce enquanto movimento independente; pois, ao mesmo tempo em que as feministas negras se apoiavam em análises materiais, empíricas e históricas para explicar sua opressão, também se fortalecia a busca pela ancestralidade — para fins, justamente, de fortalecimento da própria identidade negra, e, mais especificamente, de mulher negra.

No final das contas, as políticas e filosofias identitárias acabaram se fortalecendo pelo mundo — nas figuras, principalmente, dos movimentos negro e (até então) GLS — , o que culminou na emergência da terceira onda.

(Créditos da imagem: Joan Reilly)

3. A terceira onda: punk, interseccionalidade e pós-modernidade

Os anos 90 foram marcados por diversas mudanças profundas na sociedade ocidental. Tivemos o fim da União Soviética e a queda do muro de Berlim. As ditaduras na América Latina também começaram a se dissolver, o neoliberalismo e o hiperconsumismo se espalharam com toda força pelo mundo; e, junto a isso, o imperialismo cultural estadunidense foi crescendo ainda mais. Tecnologicamente, a internet causou uma revolução em termos de comunicação, e o feminismo não demorou a invadi-la também.

Geralmente associamos o início da terceira onda ao surgimento de movimentos punk femininos, cuja ideologia girava em torno da completa negação a corporativismos e da defesa do “faça você mesmo” (do it yourself). São essas mesmas garotas punk que lançaram o termo riot grrrl (garota rebelde, em tradução livre) e introduziram a confecção e a estética dos zines ao feminismo. Esses zines tratavam de assuntos como estupro, o patriarcado, a sexualidade, e o empoderamento feminino.

Kathleen Hanna, da banda punk Bikini Kill, é uma das pioneiras do movimento riot grrrl, e em um flyer de anúncio de tour da Bikini Kill, havia a pergunta: what is riot grrrl?

Apesar de as pautas e as reivindicações dessas garotas rebeldes ainda serem muito similares àquelas da segunda onda, delas em diante a terceira onda começou a se afastar cada vez mais de sua precursora imediata.

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“Se seu feminismo não é gordo-positivo, antirracista, transinclusivo, pró-escolha, anticapacitista e contra o classismo, então por quem ele luta?”

Em 1989, Kimberlé Creenshaw introduziu o conceito de interseccionalidade enquanto uma ferramenta para que mulheres atingidas por vários tipos diferentes de opressão (raça, classe, sexualidade) pudessem analisar sua condição. Lembram que foi no final da segunda onda que o feminismo identitário começou a se fortalecer? Pois agora as feministas de terceira onda continuariam a desenvolver a ideia inicial de Creenshaw — de forma a evitar universalizar o conceito de mulher e reconhecer as diferentes variedades de identidades e experiências de mulheres. Termos e conceitos como sisterhood (irmandade entre mulheres) agora eram evitados, quando não problematizados e desconstruídos, justamente porque agora eram considerados excludentes com a imensa variedade de mulheres que existe (para essas feministas, a ideia de união/unidade defendida pela segunda onda implicava necessariamente numa anulação das especificidades de cada grupo de mulher).

Se a segunda onda tinha como proposta teórica o entendimento das estruturas que oprimiam as mulheres, assim como suas origens e as relações de poder intrínsecas a essas estruturas e instituições; a terceira onda nesse sentido é pós-estruturalista e não acredita em significados fixos ou intrínsecos a palavras, símbolos ou instituições, buscando, antes, estudar performances dentro de contingências. Tanto gênero quanto categorias biológicas, portanto, por exemplo, seriam construções sociais, pois fruto de ciências enviesadas pelo olhar masculino. O grande denominador comum aos movimentos de terceira onda é a busca pela destruição de pensamentos categóricos e a crítica às prévias narrativas de liberação e de vitimização, características da segunda e da primeira onda. É importante ressaltar que a terceira onda, de forma geral, rejeita quaisquer tentativas de identificação de objetivos comuns, gerais, padronizados, e sequer se reconhece enquanto um movimento coletivo. O conceito de feminismo aqui se atomiza, se individualiza e quando isto acontece ele começa a se enfraquecer e a ser capitalizado.

Ao contrário de suas precursoras da segunda onda — e até da primeira onda — , que lutavam para quebrar estereótipos associados à mulher, as feministas de terceira onda se apropriaram desses estereótipos, de condutas e de símbolos de feminilidade. Em outras palavras, elas pegaram os sutiãs, os batons e os saltos que suas precursoras haviam abandonado e os colocaram de volta, em defesa da liberdade individual de cada mulher.

A “liberdade de escolha” de cada mulher começa a ser defendida indiscriminadamente, com a luta contra a pornografia e contra a prostituição — típica da segunda onda — sendo silenciada, quando não censurada. A prostituição e a pornografia, inclusive, saíram do espectro da violência para serem estudadas no espectro da sexualidade, enquanto possibilidades de libertação.

Outro grande foco da terceira onda foi a tentativa de apropriação de termos misóginos e pejorativos contra mulheres. O maior exemplo é a palavra “vadia”. A terceira onda entende que “vadia” e seus sinônimos são utilizadas pelos homens como forma de reprimir e de repreender mulheres que vivem como querem (inclusive sexualmente); e surge a intfrutífera tentativa de se ressignificar, portanto, a palavra “vadia”, retirando-lhe a conotação negativa.

É no seio da terceira onda que Judith Butler desenvolve, em sua tese de doutorado Problemas de gênero (1990), sua teoria de gênero enquanto performance/performatividade (que rompe o paradigma da divisão entre natural e social, sexo e gênero), lançando as sementes para a teoria queer que se desenvolveria mais profundamente ao longo da década de 90. É também nesse contexto que Donna Haraway lança o Manifesto Ciborgue, que, com base no marco teórico do pós-estruturalismo, buscou “embaçar” as distinções entre humanos, animais e máquinas — sociedade e sujeito, agência e estrutura, material e social, carne e mente.

Finalmente, é importante mencionar também o surgimento da ideia de transversalismo enquanto oposição ao universalismo e ao particularismo, característicos, respectivamente, da segunda e da primeira ondas feministas. Quando falamos em “políticas transversais”, falamos da possibilidade de diálogo entre todas as possíveis condições enfrentadas por mulheres no mundo, levando em consideração não só raça/etnia, classe e sexualidade, mas também nacionalidade, idade e religião, por exemplo. A ideia é fazer o exercício de se colocar no lugar da outra para tentar melhor perceber suas demandas, suas necessidades e seus pontos de vista na hora de traçar estratégias e políticas.

4. Quarta onda?

Parte da academia já afirma existir uma quarta onda do feminismo, caracterizada principalmente pelo uso maciço das redes sociais para organização, conscientização e propagação dos ideais feministas.

Apesar de não haver uma coesão teórica, são apontadas como pautas frequentes a cultura do estupro, a representação da mulher na mídia, os abusos vivenciados no ambiente de trabalho e nas universidades, e a postura de denúncia e de recusa ao silenciamento. As palavras-chave da quarta onda são “liberdade” e “igualdade”, independentemente do que isso signifique.

É frequente, por outro lado, que as feministas de quarta onda rejeitem o rótulo de “feministas”, por simplesmente rejeitarem rótulos em si, ou, ainda, por considerá-lo excludente (levando em consideração o histórico do movimento ): a noção de um feminismo que luta por e para apenas mulheres agora é ultrapassada e negada.

De qualquer forma, as mulheres de hoje estão vivendo num mundo em que expressões como “feminismo” e “igualdade de gênero” estão pouco a pouco deixando de ser palavrões para serem jargões midiáticos, iscas para consumo, e a forma como a próxima onda de feministas vai responder a tudo isso é decisiva para o futuro do próprio movimento feminista.

COMO CITAR ESTE TEXTO EM TRABALHOS ACADÊMICOS:

FRANCHINI, B. S. O que são as ondas do feminismo? in: Revista QG Feminista. 2017. Disponível em: https://medium.com/qg-feminista/o-que-s%C3%A3o-as-ondas-do-feminismoeeed092dae3a. Acesso em: (data).

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